
Mateusz Morawiecki, primeiro-ministro polonês, e Petr Fiala, primeiro-ministro da República Tcheca, anunciaram que fecharão seu espaço aéreo para as companhias aéreas russas, decisão essa que ou a valer nas primeiras horas de hoje (26). Dependendo do destino da rota, os voos ficarão mais de uma hora mais longos, como é o caso da ligação entre Moscou e Budapeste.
Essas medidas serão as primeiras feitas por países da União Europeia, após a decisão do Reino Unido de proibir as operações de empresas russas em seu território. Não está descartado que Moscou tome as mesmas medidas em relação às empresas polonesas e tchecas.
As the airspace above Poland and Czechia is unavailable to flights by Russian airlines, Aeroflot flight #SU2466 has to add about 70 minutes of flight time in order to reach Budapest https://t.co/OtjxMWVvpf pic.twitter.com/UHxxw1hQDp
— Flightradar24 (@flightradar24) February 26, 2022
A Aeroflot tinha um voo diário para a Polônia e a República Tcheca, enquanto a LOT Polish Airlines, Smartwings e Czech Airlines têm de três a quatro voos diários em seu itinerário, conforme relata o Aviacionline.
As operações entre a Europa e a Ásia são as mais afetadas por essas proibições. A Virgin Atlantic e a British Airways começaram a modificar seus voos no espaço aéreo russo na sexta-feira (25). Isso depois que Londres e Moscou proibiram suas respectivas companhias aéreas de operar em ambos os espaços aéreos, como parte de um pacote de sanções após a invasão russa da Ucrânia.
O espaço aéreo na Ucrânia, Moldávia, partes da Bielorrússia e sul da Rússia perto da fronteira ucraniana foi fechado quando a invasão começou na quinta-feira, dando às companhias aéreas uma gama mais limitada de opções de rotas.
Embora a extensão das consequências a longo prazo do ataque não seja clara, as companhias aéreas têm perguntado ao Aeroporto de Anchorage, no Alasca, sobre a capacidade disponível, caso tenham que voar para o outro lado.
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