
Como amplamente repercutido nos últimos dias, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), da Venezuela, destruíram um jato executivo Grumman G-1159 Gulfstream II depois que o mesmo foi considerado aeronave invasora.
De acordo com as informações divulgadas, o jato, de matrícula V3-GRS, partiu de Cozumel, no México, e aterrissou em uma pista clandestina na região de Catatumbo, no estado Zulia, sem permissão das autoridades venezuelanas. Ele estaria envolvido com o narcotráfico, mantendo o transponder desligado para não ser identificado nos radares.
E enquanto as divulgações iniciais mostravam apenas fotos feitas ao redor do jato após sua cauda ter sido destruída, posteriormente surgiram imagens aéreas feitas com drone, apresentando mais detalhes de como ficou o Gulfstream após o fogo ter queimado também a fuselagem:
The Gulfstream aircraft was detected by Venezuelan radars entering the national airspace with the transponder off and without permission from the Maiquetía FIR, which is why the FANB activated the “Western Bolivarian Shield” defense plan to destroy it. pic.twitter.com/y7Izck7D2w
— FL360aero (@fl360aero) January 27, 2024
Como informado previamente, a FANB descreveu que a aeronave era “utilizada por grupos transnacionais para o tráfico de drogas e armas na fronteira” com a Colômbia.
Domingo Hernández Lárez, comandante estratégico operacional da instituição militar, disse: “Trata-se de um avião Gulfstream bimotor, de cor branca, com matrícula V3-GRS, detectado pelos radares venezuelanos ao entrar no espaço aéreo nacional com o transponder (dispositivo de telecomunicações) desligado e sem autorização”.
Ele justificou a ação militar, afirmando que “a FANB possui toda a tecnologia necessária para tornar a nossa pátria impenetrável e reagir imediatamente a qualquer entrada não autorizada. Para nós, a pátria vem sempre em primeiro lugar”.