Versão militar do lendário avião Electra busca submarino que foi ver o Titanic, mas sumiu

A busca pelo submersível canadense que levou turistas para ver o Titanic está a pleno vapor e um clássico da aviação está sendo usado como parte dos esforços.

O Lockheed L-188 Electra foi um dos aviões mais populares do mundo, marcando época, inclusive no Brasil com a Varig na Ponte Aérea, onde se destacava pelo seu conforto.

Do L-188 nasceu o P-3 Orion, versão militar adaptada para busca e caça de submarinos, além de poder também conduzir missões de busca e salvamento no mar. Hoje, a Força Aérea Brasileira opera aeronaves deste modelo para proteção do Pré-Sal.

E do P-3 nasceu o -140 Aurora, feito especialmente para a Real Força Aérea do Canadá, a RCAF, com equipamentos diferentes do P-3 padrão, mas igualmente capaz de lançar torpedos, bombas, sinalizadores e sono-bóias.

Tal modelo da RCAF foi acionado em resposta ao desaparecimento do submersível que levava turistas para ver o Titanic, sendo que um dos ageiros era inclusive um Comandante de jato executivo Gulsftream, o empresário Hamish Harding, como mostra a foto abaixo.

Hamish tem uma empresa de aviação executiva e já bateu recordes mundiais, quando em 2019 fez a volta mais rápida pela terra navegando tanto pelo Polo Sul e o Polo Norte, completando a jornada em 46 horas e 40 minutos a bordo de um Gulfstream G650ER, um dos aviões de maior alcance no mundo.

Este recorde foi quebrado pouco depois dele ser o primeiro a realizar voos executivos regulares para a Antártica, desta vez utilizando o Gulfstream G550 para pousar numa pista de gelo em Wolfsfgang. E esta paixão por aventuras levou ele até para fazer a primeira viagem no submersível para visitar o Titanic.

O Canadá, em conjunto com os EUA, está fazendo buscas com diversas aeronaves. A Guarda Costeira Americana enviou o HC-130J Hércules, enquanto o Canadá está usando o -140 Aurora, que inclusive teria detectado alguns sons durante a missão, mas ainda sem confirmação se seria de fato o submersível canadense.