
Uma fiscalização de álcool realizada na manhã de sexta-feira (30) no Aeroporto de Amsterdã, na Holanda, resultou na identificação de três tripulantes que estavam acima do limite permitido de álcool no sangue. A operação foi conduzida pela polícia e pela polícia militar, com o objetivo de garantir a segurança nas operações aéreas.
Na aviação, a legislação estabelece um limite máximo de 0,2 por mil de álcool no sangue, o que equivale a cerca de um copo de cerveja ou vinho para homens e meio copo para mulheres, informa o Luchtvaartnieuws. Além disso, as normas proíbem que comissários de bordo consumam álcool até dez horas antes de um voo.
Durante a verificação, que ocorreu entre 7h e 10h, um total de 445 pilotos e tripulantes de cabine foram testados. Um dos comissários de bordo foi testado e apresentou um nível de 105 μg/L (0,24 por mil), o que resultou em uma multa de 275 euros pelo Ministério Público.
Sua colega, que pertencia à mesma companhia aérea e voava no mesmo trajeto, apresentou uma quantidade alarmante de 620 μg/L (1,43 por mil), sete vezes mais do que o limite legal, e foi multada em 1.900 euros.
Outro comissário de uma companhia aérea estrangeira também foi pego na fiscalização, com um resultado de 565 μg/L (1,30 por mil), mais de seis vezes o permitido, resultando em uma multa de 1.800 euros.
Esses incidentes ressaltam a importância da segurança no transporte aéreo e a necessidade de rigor nas verificações de álcool entre os membros da tripulação. As autoridades competentes realizam frequentemente esse tipo de fiscalização para preservar a integridade das operações aéreas e proteger a segurança dos ageiros.
As multas elevadas e as consequências severas visam reforçar que a tolerância em relação ao consumo de álcool nas operações aéreas é zero, garantindo que todos os profissionais estejam aptos para exercer suas funções de maneira segura.