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Tripulante de avião militar vira ‘chacota’ ao abandonar o trabalho devido a unha lascada

A330-200 MRTT da Royal Air Force – Imagem: Laurent ERRERA, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

O chefe de cabine, responsável pelos comissários, de um jato militar da Royal Air Force (RAF), a Força Aérea do Reino Unido, que transportava suprimentos médicos de uma base militar britânica no Bahrein para Brunei, teria sido forçado a parar de trabalhar em pleno voo, após lascar uma unha do pé.

Um relatório arquivado no Sistema de Gerenciamento de Informações de Segurança Aérea interno da RAF, e ado pela imprensa britânica, diz que o profissional teve que permanecer sentado no assento de ageiro depois de machucar o dedo. Testemunhas comentam que, por mais banal que tenha sido o incidente, o comissário-chefe não pôde mais trabalhar por causa da política da força aérea.

Como resultado, quando a imprensa publicou o assunto, logo o tema virou motivo de chacota e de críticas às políticas internas da RAF.

Em qual avião

De acordo com o site LBC, o voo em que tudo ocorreu era operado por um Airbus A330 MRTT (Multi-Role Tanker Transport Aircraft), conhecido como Voyager, operado em nome da Força Aérea Real pela empresa privada AirTanker. Para todos os fins, esse é considerado um avião militar.

As aeronaves Voyager são capazes de atuar como veículo de reabastecimento ar-ar e também são usadas para transportar carga ou tropas e outros militares para onde quer que eles sejam necessários em todo o mundo.

Uma dessas aeronaves foi reformada em uma configuração VIP especial para uso do Primeiro-ministro, Família Real e outros dignitários do Reino Unido. Conhecido como Vespina, o Voyager especialmente adaptado tem uma pintura especial da bandeira da Grã Bretanha.

A tripulação de cabine que trabalha nas aeronaves Voyager é chamada de comissário aéreo e terrestre pela RAF, e deve completar um turno de serviço no ar antes de se transferir para funções terrestres em refeitórios militares ou até mesmo em catering militar móvel. O treinamento inicial para um comissário dura 16 semanas – muito mais do que as seis semanas padrão de treinamento que a maioria dos tripulantes civis.

Um porta-voz da AirTanker disse que a operação não foi prejudicada pelo fato do tripulante ter lascado sua unha. Em um comunicado, a empresa disse que o voo “operou com sucesso conforme programado. Em nenhum momento ele se desviou de seu plano de voo pré-autorizado.”

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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