A Embraer anunciou ontem (25) que seu Conselho de istração aprovou uma pausa adicional de quatro anos no programa de desenvolvimento do jato regional E175-E2. 4c6t46
A decisão foi tomada em razão das discussões em andamento entre companhias aéreas americanas e sindicatos de pilotos sobre o limite de peso máximo de decolagem (MTOW) para aeronaves com até 76 assentos, além das condições do mercado global de aviação comercial.
Atualmente existe uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos pilotos das grandes companhias aéreas americanas, como American, Delta e United, que limita o raio de ação e atividade das subsidiárias terceirizadas que operam sob as marcas regionais American Eagle, Delta Connection e United Express.
Este dispositivo tem como objetivo impedir uma terceirização completa dos cargos de piloto, que resultaria em salários menores e menos benefícios. Com isso, as grandes aéreas não podem operar, através de suas regionais, aviões maiores ou mais pesados que o E175-E1, que é o líder absoluto de mercado, e nem ter uma porcentagem significativa de seus voos operados pelas aéreas regionais terceirizadas.
Atualmente, todos os protótipos do E175-E2 estão estocados na unidade de defesa da Embraer na cidade de Gavião Peixoto – SP, com os motores retirados das asas.
O adiamento impacta a entrada em serviço do modelo, que agora será reprogramada para um período posterior ao intervalo de quatro anos. Enquanto isso, a Embraer destaca o contínuo interesse pelo atual jato E175-E1 no mercado norte-americano, justificando a decisão de priorizar sua operação e demanda.
A empresa reforçou seu compromisso com inovação e crescimento, garantindo que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre futuras atualizações do programa, em conformidade com as regulamentações aplicáveis. O fato relevante pode ser ado clicando aqui.
