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Rússia quer estender a vida útil do jatinho regional Yak-40 para até 60 anos

A fabricante aeronáutica russa Yakovlev, integrante da estatal Rostec, planeja estender a vida útil dos aviões regionais Yak-40 de 50 para 60 anos.

A proposta, que visa atender à demanda de operadores ainda em atividade com o modelo, está sendo avaliada por autoridades regulatórias russas e pode ser aprovada já em dezembro deste ano.

Segundo o jornal Vedomosti, representantes da Yakovlev e da Agência Federal de Aviação da Rússia (Rosaviatsia) confirmaram que o prolongamento dependerá de uma análise técnica rigorosa. O foco será verificar se as aeronaves atendem aos padrões atuais de resistência estrutural, vida útil dos componentes e níveis de corrosão exigidos pelas normas de aviação federais. A necessidade de ajustes técnicos dependerá do estado individual de cada aeronave.

Apesar da produção do Yak-40 ter sido encerrada em 1981, cerca de 15 unidades ainda operam ativamente no espaço aéreo russo, especialmente em regiões remotas como a Península de Kamchatka e o Oblast de Vologda. Por isso, a Rosaviatsia considera os jatinhos como peças-chave para manter a conectividade aérea em áreas de difícil o.

No Brasil a aeronave chegou a operar por um breve período de tempo a serviço de um clube náutico, mas hoje o único exemplar que chegou ao país está no Aeroporto de Ribeirão Preto, onde foi abandonado após as autoridades federais constatarem que sua importação foi ilegal e que o jato nunca foi certificado para voo no Brasil.

O tema foi debatido oficialmente no último dia 25 de abril, durante uma reunião do comitê de certificação de tecnologia aeronáutica do governo russo.

Essa não é a primeira medida do tipo adotada recentemente. Em outro caso, a Rosaviatsia já autorizou a ampliação da vida útil dos turboélices Antonov An-26 também para 60 anos, após estudos apontarem condições seguras de operação para companhias aéreas nacionais.

As decisões fazem parte da estratégia russa de fortalecer a aviação civil doméstica em meio a sanções internacionais e restrições à importação de aeronaves ocidentais. De acordo com o Programa Integrado de Desenvolvimento da Aviação Civil, a Rússia pretende fabricar 994 novas aeronaves até 2030 — meta que será revista até o fim de 2025, segundo afirmou o vice-primeiro-ministro Denis Manturov.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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