
A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, enfrenta desafios com seu novo projeto de turboélice, mais especificamente relacionados aos motores que o equipamento usará no futuro. Por conta disso, o projeto segue caminhando a os bastante lentos, como informou a empresa ontem, em apresentação a investidores.
O atual discurso da empresa vai parcialmente de encontro a uma declaração que havia dado ao site Flight Global em janeiro, quando afirmou que o projeto não estava “congelado”. Talvez as ideias sejam diferentes, já que o projeto pode não estar totalmente parado, mas a mensagem levantada na conferência de resultados foi a de que há um grande desafio.
Durante a feira Farnborough, em julho do ano ado, a Embraer afirmou que tinha mais de 250 intenções de compra para o modelo, inclusive de clientes da América Latina, sem dar mais detalhes.
Mas o projeto acabou tendo um revés no final do ano, quando a fabricante parou seu desenvolvimento, após os potenciais fornecedores dos motores não apontarem uma solução de curto prazo para o que a fabricante brasileira espera dos propulsores, que devem ser econômicos, híbridos e instalados na cauda.