O governo português expressou sua intenção de manter o hub da TAP em Lisboa e garantir rotas estratégicas para o país, enquanto se prepara para a privatização da companhia aérea estatal.
Durante uma conferência em Mafra na última sexta-feira (27), o Primeiro-Ministro Luís Montenegro declarou: “Nunca abriremos mão do hub em Lisboa. Se não tivermos garantias que protejam essas rotas, assumiremos a gestão da operação. Isso não está nos planos do governo.”
Conforme a Bloomberg, em julho, o governo reafirmou os planos de privatizar a TAP, embora os termos exatos da venda ainda precisem ser definidos. A TAP atraiu o interesse de grandes grupos do setor aéreo, como Air -KLM, Lufthansa e IAG, a controladora da British Airways e Iberia.
O principal atrativo da companhia é sua forte conexão com o Brasil, onde é o maior fornecedor europeu de serviços aéreos. Além disso, a TAP possui uma presença significativa na África e opera diversas rotas para a América do Norte.
Os voos da TAP não apenas trazem um número crescente de turistas para Portugal, mas também conectam uma grande diáspora de cidadãos portugueses espalhados pelo mundo. As operações da companhia aérea também ligam o continente português aos arquipélagos da Madeira e Açores, situados no meio do Atlântico.
Com a privatização à vista e a intensificação do interesse por parte de grandes empresas aéreas, as próximas etapas da TAP serão cruciais não apenas para o futuro da companhia, mas também para a manutenção da conectividade e das rotas estratégicas que beneficiam o país como um todo.
