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Planos de adquirir jatos Embraer E2 “estão atualmente abandonados”, diz CEO da Madagascar Airlines

A Madagascar Airlines, resultado da fusão da Air Madagascar e da Tsaradia em abril de 2022, manterá uma frota composta exclusivamente por aviões da ATR durante a maior parte da implementação do plano de reestruturação “Phoenix 2030”, como revelou o CEO Thierry de Bailleul numa entrevista recente ao Newsaero.

Estamos mantendo nossa frota de turboélices por uma razão simples: enquanto o preço do combustível Jet A1, específico para Madagascar, permanecer alto, não é rentável operar aeronaves a jato na rede doméstica“, explicou Bailleul. De fato, o preço do Jet A1 que a transportadora nacional adquire em Madagascar costuma ser mais de 40% superior ao de outros países.

Como resultado, os planos de adquirir jatos regionais Embraer E190-E2 “estão atualmente abandonados”, enfatizou o CEO.

Em novembro ado, a Madagascar Airlines cancelou a ordem de leasing de três aeronaves Embraer 190-E2 da Azorra, assinada no dia 7 de dezembro de 2022. À época, a primeira aeronave (msn 19020016) já tinha sido pintada com as cores da transportadora malgaxe.

Segundo Bailleul, “o projeto atual está focado em retornar à rentabilidade e à excelência operacional na rede doméstica”. Para atingir este objetivo, a companhia aérea planeja reintroduzir o uso de aviões ATR 72-500 e adicionar capacidade extra para atender à alta demanda.

Atualmente, a Madagascar Airlines opera três aeronaves ATR 72-500, sendo que duas delas se encontram inativas. A companhia aérea também opera uma aeronave ATR 72-600. Estão em curso negociações com a locadora ACIA Aero para a adição de duas aeronaves ATR 72-500 em regime de dry-lease.

A implementação deste plano de densificação de frota, no âmbito do “Phoenix 2030”, exige cerca de 67 milhões de dólares em financiamento, aprovado em princípio mas ainda não na prática. “Já temos 25 milhões de dólares (do Banco Mundial) para iniciar nosso plano. Os restantes 42 milhões de dólares serão obtidos em etapas subsequentes.

De Bailleul garantiu, contudo, que a Madagascar Airlines está a apostar em parcerias para garantir a conectividade do país. “Estou atualmente a participar na Assembleia Geral da IATA para me encontrar com os CEOs de outras companhias aéreas que servem Madagascar, para discutir acordos comerciais (interlining e codeshare) com cada uma delas, com o objetivo de facilitar a vida dos ageiros com check-ins simplificados de ponta a ponta.”

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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