
A KLM está enfrentando uma situação embaraçosa após a prisão de três de seus pilotos em treinamento, envolvidos em um incêndio criminoso no Aeroporto de Groningen Eelde. O fogo resultou no atraso de um voo da Transavia, como informou o Luchtvaartnieuws.
O incidente levou os alunos da KLM Flight Academy a serem detidos pela Marechaussee, com suspeitas de que eles tenham provocado intencionalmente um incêndio em uma varanda de seu apartamento e em um contêiner de lixo localizado no complexo residencial da escola de aviação.
A companhia aérea expressou sua desaprovação em relação ao comportamento dos pilotos, afirmando que “desaprova fortemente esse tipo de conduta” e anunciou a suspensão dos três envolvidos por um período de um ano.
Além disso, a KLM informou que o caso foi encaminhado ao sistema judiciário, com o Ministério Público atualmente processando a situação. A empresa não forneceu detalhes sobre qualquer denúncia formal que possa ter sido protocolada.
Os bombeiros do aeroporto foram acionados para combater as chamas, utilizando equipamentos pesados no dia 22 de fevereiro.
Durante a operação de combate ao incêndio, um voo fretado da Transavia, vindo da Suécia, foi obrigado a circular sobre o aeroporto por um período, pois as condições não eram seguras para pouso enquanto os serviços de emergência estavam em ação. As rígidas regulamentações de segurança proíbem o pouso de aeronaves se os serviços de emergência não estiverem disponíveis.
Após a extinção do incêndio, o voo da Transavia conseguiu aterrissar no aeroporto de Groningen Eelde, embora tenha sofrido um atraso significativo. A companhia aérea confirmou o atraso, mas não quis comentar sobre o incidente, mencionando apenas que o Boeing 737 teve que voar por tempo adicional, resultando em custos inesperados.
O Ministério Público continua a investigar o caso, e a KLM busca se distanciar das ações de seus alunos, enfatizando sua determinação em manter padrões de segurança e comportamento apropriado entre seus pilotos em formação.