
Visando reduzir os atrasos no desenvolvimento do novo avião presidencial, os EUA decidiram flexibilizar a verificação de antecedentes dos funcionários envolvidos no projeto.
Até o início deste ano, todos os funcionários da Boeing e das empresas subcontratadas que trabalhavam nos dois Boeing 747-8i, atualmente em processo de modificação para uso presidencial, precisavam ar por uma das mais rigorosas verificações de antecedentes, equivalente à exigida para pessoas que trabalham diariamente com Donald Trump e J.D. Vance na Casa Branca.
Esse processo de checagem é demorado e realizado periodicamente para monitorar possíveis ameaças vindas da força de trabalho envolvida no projeto.
No entanto, conforme apontado pela Aviation Week, a maioria dessas exigências foi removida. A informação foi obtida por meio da página de recrutamento da Boeing, que está contratando novos profissionais para o programa do Air Force One, designado VC-25B.
O novo jumbo presidencial deveria estar em operação há alguns anos, mas sua entrega foi adiada e agora está prevista apenas para o final do segundo mandato de Trump, com a possibilidade de novos atrasos, o que poderia transferir sua entrega para o sucessor do atual presidente.
Desde seu primeiro mandato, em 2017, Trump tem manifestado insatisfação com os atrasos da Boeing no projeto e, na época, renegociou o contrato para um valor fixo e inferior ao originalmente estipulado.