
O governo do Catar negou qualquer tentativa de influenciar a istração do presidente dos EUA, Donald Trump, ao oferecer um luxuoso avião de ageiros como presente. O Primeiro-Ministro Mohammed bin Abdulrahman Al Thani descreveu a doação como um gesto “normal” entre aliados durante um fórum econômico em Doha. 2k5e6e
“Espero que os Estados Unidos vejam o Catar como um parceiro diplomático confiável que não tenta comprar influência”, afirmou.
Trump, que visitou o Catar na semana ada, reagiu positivamente à oferta de um Boeing 747-8, que poderia ser utilizado como Air Force One.
Em 2018, os Estados Unidos am um contrato de bilhões de dólares com a Boeing para a entrega de novos aviões presidenciais, mas Trump expressou descontentamento por ainda estar aguardando esses novos modelos. Em tom de brincadeira, ele disse que apenas um idiota recusaria a oferta do estado do Golfo.
No entanto, opositores políticos nos Estados Unidos não compartilham da mesma visão. Os democratas apresentaram um projeto de lei para impedir que Trump use a aeronave do Catar, levantando preocupações sobre as implicações éticas e políticas de tal doação.
Senador propõe lei para proibir o uso
O líder da minoria democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer, apresentou na segunda-feira um projeto de lei que visa proibir o presidente Donald Trump de utilizar um avião de luxo oferecido pelo Catar como Air Force One oficial.
O projeto determina que o Pentágono não pode usar recursos dos contribuintes para converter um avião previamente pertencente a um governo estrangeiro em um avião presidencial.
Schumer expressou preocupações em relação ao custo e à segurança do avião, afirmando: “Não apenas custaria bilhões aos contribuintes apenas para modificar e garantir a segurança desta aeronave, mas não há absolutamente nenhuma modificação que possa garantir que ela será segura.”