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Mistério do Boeing 737 da Jeju Air: Caixas-pretas pararam de gravar 4 minutos antes do acidente

O trágico acidente do voo 2216 da Jeju Air, que ocorreu em 29 de dezembro de 2024, em Muan, na Coreia do Sul, pode permanecer envolto em mistério devido a uma falha crítica em seus gravadores.

Informações recentes revelaram que tanto a gravação das conversas na cabine de voo (CVR) quanto a gravação de dados de voo (FDR), conhecidos como “caixas pretas”, pararam de registrar informações apenas quatro minutos antes da colisão fatal com um edifício de concreto.

O Comitê de Investigação de Acidentes de Aviação e Ferrovia do Ministério da Terra, Infraestrutura e Transporte da Coreia do Sul confirmou em 11 de janeiro que não há registros armazenados durante os quatro minutos que antecedem o impacto.

“A análise revelou que os dados do CVR e do FDR não foram gravados durante esse crucial intervalo antes da colisão”, afirma o comunicado do ministério, que já enviou os dispositivos para exame aprofundado no laboratório do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB).

O acidente, que resultou na morte de 179 pessoas, é considerado o pior desastre da aviação na Coreia do Sul.

As autoridades expressaram preocupação e destacaram a necessidade de entender as razões pelas quais os gravadores pararam de funcionar, uma investigação que não apenas busca a verdadeira causa do desastre, mas também investiga a possibilidade de danos que levaram à perda dos dados.

Durante os momentos finais do voo, o piloto havia relatado a colisão com aves e declarado emergência, no entanto, o avião atingiu o solo sem os trens de pouso baixados, desviou da pista e colidiu com uma estrutura sólida.

O fato de que o CVR não registrou os últimos momentos do voo levanta sérias questões sobre as condições da aeronave e a eficácia dos protocolos de segurança.

A aeronave, um Boeing 737-800, estava retornando de Bangkok e requer manutenção regular para operar com segurança. Choe Sang-mok, Vice-Prêmio e Ministro de Estratégia e Finanças, enfatizou a necessidade de auditorias de segurança para evitar recorrências de tais acidentes, destacando que a Jeju Air, até então percebida como uma companhia aérea de registro seguro, enfrentará um escrutínio significativo após essa tragédia.

Neste cenário, a investigação segue firme, com equipes dos EUA e da Coreia do Sul colaborando para esclarecer as circunstâncias em torno desse acidente devastador. O foco dos investigadores inclui uma análise minuciosa da CVR, do FDR, o impacto relatado com as aves, e os danos que os gravadores sofreram, que podem ter contribuído para a perda de dados vitais.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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