
A South African Airways está realizando reexames em seu pessoal, incluindo pilotos, após o regulador da aviação civil do país acusar o médico chefe da companhia de emitir certificados médicos fraudulentos. 1k5b5k
A Autoridade de Aviação Civil da África do Sul (SACAA) afirmou que a designação do oficial como examinador médico de aviação não foi renovada após 31 de março deste ano, enquanto uma investigação estava em andamento, mas alegou que ele continuou a emitir certificados médicos após essa data.
A SACAA estabeleceu um prazo de 15 dias, que expira em 1º de outubro, para que todo o pessoal licenciado, incluindo tripulações, engenheiros e controladores de tráfego aéreo, se submeta a uma re-examinação se tiver obtido certificação a partir de 1º de abril. Embora o regulador não tenha especificado a extensão da situação, ele notificou o setor de aviação mais amplo a respeito das alegações.
Organização alega que foram apresentados “relatórios médicos fraudulentos e incompletos” e que avaliações foram realizadas por “pessoal não médico e não autorizado”. A diretora de aviação civil da SACAA, Poppy Khoza, afirmou: “Levamos essas alegações muito a sério, pois elas têm um impacto direto na capacidade do pessoal de aviação de desempenhar suas funções de maneira segura.”
A South African Airways, por sua vez, declarou que a ação não afetará suas operações, acrescentando que apenas um piloto e dois membros da tripulação estão “negativamente afetados” e arão por recertificação. A companhia enfatizou que possui uma política de “tolerância zero” em relação a violações das regulamentações de segurança da aviação e que está colaborando com a investigação da SACAA.
De acordo com a SACAA, a transição para um sistema automatizado de registros médicos revelou-se “benéfica”, permitindo à autoridade detectar irregularidades de forma rápida. Essa mudança é vista como um fortalecimento nos esforços para garantir a segurança na aviação, especialmente em momentos de alegações sérias que podem comprometer a confiança no setor.