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Lula sanciona nova lei com investimento de R$ 6 bilhões para expansão da aviação civil

Imagem: Infraero

Nesta quarta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova Lei Geral do Turismo, que prevê um aporte de R$ 6 bilhões para o setor aéreo brasileiro, destinado ao financiamento das companhias nacionais. O principal objetivo é fomentar a inclusão de novos ageiros, modernizar a frota de aeronaves e ampliar o número de voos no país.

O ministro do MPor, Silvio Costa Filho, ressaltou que a nova lei é um o importante para incluir mais ageiros no setor e ampliar as cidades atendidas por meio da aviação comercial. “Em 2022, nós tivemos 98 milhões de ageiros voando pelo Brasil. No ano ado, já saltamos para mais de 112 milhões. Isso significa que no primeiro ano do governo, nós tivemos um crescimento de quase 15%. Nossa meta é ampliar ainda mais esse percentual”, declarou.

Segundo informações do Mpor, mais do que estimular e fortalecer o setor aéreo, a destinação de crédito, que será concedido via Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), trará benefício e maior o aos aeroportos regionais, em especial os que estão localizados na Amazônia Legal. O fundo, istrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), também poderá ser utilizado pelas empresas para empréstimos e aquisição de querosene de aviação e para o desenvolvimento de projetos de combustíveis renováveis.

Durante seu discurso, o presidente Lula destacou que a nova lei vai beneficiar, além dos ageiros, toda a cadeia de turismo. “Cabe ao Estado garantir condições de transporte, e nós sabemos das dificuldades dos voos regionais no brasil. Temos que garantir estradas confortáveis, preços competitivos que permitam às pessoas viajarem. Com essa lei, queremos construir uma coisa boa para o empresário, que investe no turismo, e para o consumidor, que fará a indústria crescer”, finalizou.

Recurso para o setor

O FNAC, fundo vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos, foi criado em 2011 com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do sistema nacional de aviação civil. Os recursos do fundo não se limitam apenas ao financiamento de empréstimos, mas também no apoio às políticas públicas voltadas ao setor aéreo. Atualmente, a principal fonte de recursos do FNAC são as outorgas pagas pelas concessionárias de aeroportos. Dados deste mês mostram que fundo possui um saldo de R$ 8.1 bilhões.

De acordo com o projeto aprovado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o operador primário do FNAC para a ampliação do setor e turismo brasileiro. Outros bancos ou instituições financeiras, sejam públicos ou privados, poderão participar desses financiamentos com recursos do FNAC, desde que assumam os riscos das operações e sejam habilitados pelo BNDES para esse propósito.

Informações do Ministério de Portos e Aeroportos

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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