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Legislação europeia autoriza aeronaves a voar com sistemas de prevenção de colisões ACAS X

A legislação de transporte aéreo na Europa foi revisada para permitir a introdução de sistemas de prevenção de colisões a bordo, baseados em modelos alternativos de resolução de conflitos.

Este novo regulamento da União Europeia entra em vigor em 10 de março e exige que aeronaves autorizadas a transportar mais de 19 ageiros sejam equipadas com o novo sistema ACAS Xa ou a versão atual ACAS II, versão 7.1.

Além disso, a regulamentação se aplica a aeronaves com peso máximo certificado de decolagem acima de 5,7 toneladas. Esta mudança marca a primeira evolução significativa na regulamentação de aviônicos de prevenção de colisões na Europa desde que a versão ACAS II, 7.1, foi mandada em 2015.

De acordo com a nova legislação, a “liberação de o” para aeronaves equipadas com ACAS Xa ao espaço aéreo europeu está alinhada com a necessidade de “refletir o estado da arte e as melhores práticas” na aviação, levando em consideração “avanços científicos e técnicos”.

O desenvolvimento do ACAS Xa pela FAA dos EUA começou em 2008 e utiliza técnicas computacionais que não estavam disponíveis na época da introdução do ACAS II.

O novo sistema visa reduzir alertas desnecessários e facilitar a implementação de futuros ambientes operacionais, incluindo a extensão da capacidade de prevenção de colisões para diferentes categorias de aeronaves. O ACAS Xa foi projetado para ser interoperável com o ACAS II 7.1, apresentando exibições e alertas familiares. No entanto, os dois sistemas diferem em suas lógicas de prevenção de colisões e nas fontes de dados de vigilância.

Enquanto o ACAS II depende exclusivamente da interrogação de transponders para determinar a posição atual e futura de um intruso, baseado em regras fixas codificadas, o ACAS Xa avalia continuamente milhões de possíveis estados futuros, utilizando um modelo probabilístico e uma tabela de consulta numérica para decidir sobre a melhor resolução.

Isso significa que o ACAS Xa considerará um perfil de risco diferente em comparação com o ACAS II, alertando em casos onde o ACAS II pode não o fazer, ou filtrando encontros de baixo risco para evitar alarmes desnecessários.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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