
Com o processo de privatização indefinido e ainda queimando dinheiro, a ITA Airways obriga o governo italiano a injetar mais US$ 402 milhões dos impostos do povo italiano na empresa. Uma assembleia de acionistas da ITA Airways – isto é, o Ministério da Economia e Finanças – reuniu-se em sessão extraordinária no dia 8 de novembro e deliberou que o aumento de capital chegaria até o final do mês, disseram fontes à agência de notícias italiana ANSA.
A soma faz parte de US$ 1,36 bilhão que a Comissão Europeia concordou em investimento público para a empresa sucessora da Alitalia, a serem desembolsados entre 2022 e 2023.
Durante a reunião, também foi alterado o estatuto da sociedade para rever o número de es, que ará a ser entre um mínimo de três e um máximo de nove. Seis diretores pediram demissão no final de março devido ao número crescente de consultores envolvidos no processo de venda.
O conselho já havia revogado todos os poderes do presidente executivo Alfredo Altavilla e os transferiu para o CEO Fabio Lazzerini. Altavilla posteriormente renunciou na segunda-feira desta semana.
A última injeção de capital é considerada essencial para manter o ITA voando durante o lento processo de venda, agora que um período de negociações exclusivas com um grupo de investidores liderado pelo fundo de private equity Certares expirou sem chegar a um acordo e ainda não se sabem quais serão os próximos os (pendentes de anúncio por parte do governo).