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Investigadores do acidente do E190 devem responder a problemas de controle e danos suspeitos na cauda

A investigação sobre a queda do Embraer E190 da Azerbaijan Airlines, ocorrida em 25 de dezembro, está mergulhada em um intricado emaranhado de questões ainda sem resposta. A tragédia, que resultou em mais de 29 sobreviventes dentre os 67 ocupantes, continua a levantar preocupações e demandas por elucidação.

Como consequência imediata, a AZAL decidiu suspender temporariamente os voos nas rotas do sul da Rússia para Grozny e Makhachkala até a conclusão da investigação.

Os fatores que levaram à mudança de rota para Aktau permanecem obscuros, embora dados meteorológicos da época indiquem condições adversas em Grozny, incluindo nevoeiro intenso e visibilidade reduzida.

No entanto, os investigadores agora voltam suas atenções para dificuldades evidentes de controle de voo durante o desvio para o Cazaquistão. Durante sua travessia pelo Mar Cáspio, a aeronave exibiu flutuações consideráveis de direção e altitude.

Ao aproximar-se de Aktau, o avião tentou um primeiro pouso na pista 11, que foi abortado inexplicavelmente. Manobras subsequentes, incluindo viradas de 270 graus para a esquerda e direita, sugerem tentativas desesperadas de alinhar-se para uma segunda aproximação.

Tragicamente, a aeronave entrou em uma descida íngreme com o nariz para baixo, da qual não conseguiu se recuperar antes de colidir com o solo, desintegrando-se no impacto.

As imagens do local do acidente adicionam uma camada de mistério, mostrando perfurações suspeitas no estabilizador vertical e nos estabilizadores horizontais e profundores. A semelhança com danos por estilhaços de uma explosão levanta dúvidas perturbadoras sobre a origem destes danos.

Com as regiões da Chechênia e Daguestão relatando ataques de drones no contexto do conflito ucraniano, a hipótese de atividade externa não pode ser descartada. A investigação deve esclarecer se esses danos ocorreram antes ou durante a sequência do acidente e se têm relevância para os problemas de controle enfrentados pela aeronave.

Enquanto essas questões permanecem, a tarefa dos investigadores é meticulosamente examinar todas as pistas para prevenir futuras tragédias e garantir justiça às vítimas e suas famílias. O que está claro é que a complexidade deste acidente desafia explicações fáceis e destaca a intersecção entre aviação civil e tensões geopolíticas.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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