
Revelações recentes de investigadores chilenos apontam que uma mudança involuntária no assento do comandante precedeu o incidente ocorrido em um voo da LATAM Airlines, envolvendo um Boeing 787-9 no mês ado.
A aeronave estava em cruzeiro a 41.000 pés, a caminho de Auckland a partir de Sydney, no dia 11 de março. Por volta das 2h30 UTC, a cerca de 320 milhas a oeste de Auckland, ocorreu uma “perda súbita e não intencional de altitude”, de acordo com a diretoria aeronáutica chilena DGAC.
A aeronave desceu cerca de 400 pés (120 metros), mas a tripulação conseguiu se recuperar sem ultraar os limites da aeronave. No entanto, o incidente deixou 13 ageiros feridos (inicialmente falava-se de 50 feridos), sendo 10 ageiros e três membros da tripulação, com três deles precisando de tratamento hospitalar.

A investigação reconstruiu o ocorrido, que envolveu uma descida repentina de 400 pés. O voo LA800 transportava 263 ageiros e nove tripulantes.
“O assento do lado esquerdo do cockpit, com o comandante em sua posição, começou a se mover involuntariamente para a frente”, afirma o relatório da investigação.
Os investigadores ainda não determinaram a causa do movimento do assento do comandante, mas afirmam que não havia condições climáticas adversas ou turbulência que afetassem a aeronave.
No entanto, a investigação revelou vídeos da parte traseira dos assentos de cada piloto, onde um interruptor para ajustar a posição do assento está localizado e normalmente é ado levantando uma cobertura.
A cobertura do interruptor do assento do comandante parece não estar alinhada com o assento, diferentemente do que ocorre com o assento do copiloto – embora a investigação não tenha comentado sobre a relevância do vídeo para o incidente.
Os investigadores chilenos enviarão a caixa-preta e a gravação da cabine para a Junta Nacional de Segurança no Transporte dos EUA para análise, e irão se coordenar com a Boeing e a istração Federal de Aviação dos EUA para uma inspeção física do assento do capitão.
