
Um imigrante ilegal atacou um comissário de bordo e um ageiro durante um voo da American Airlines com destino ao Aeroporto Nacional de Washington, nos Estados Unidos, na última quarta-feira (5). 2os2w
Em seguida, afirmou querer falar com o presidente Donald Trump porque estava “irritado”, segundo denúncia criminal apresentada em um tribunal distrital da Virgínia.
Asterius Rulamka foi acusado de agressão a bordo de uma aeronave após causar um tumulto no voo AA-5574 da American Airlines, operado pela PSA Airlines, subsidiária regional da companhia, no dia 5 de março.
De acordo com um depoimento do FBI, a polícia foi acionada para aguardar o pouso da aeronave depois que os pilotos relataram uma ameaça de Nível 2 nos minutos finais do voo.
A ameaça de Nível 2 é reconhecida internacionalmente como um comportamento fisicamente agressivo. Segundo os promotores, Rulamka teria se levantado de seu assento no meio da cabine e caminhado até o fundo do avião, onde abordou um comissário de bordo e começou a gritar.
Ele teria ameaçado o comissário, dizendo que iria “acabar com ele” assim que a aeronave pousasse. O comportamento agressivo rapidamente chamou a atenção dos demais ageiros, que começaram a gravar a cena com seus celulares, o que enfureceu ainda mais Rulamka.
Em seguida, ele voltou sua atenção para um dos ageiros que o filmava, agarrou seus braços e o ameaçou. Rulamka arrancou o boné e os óculos do ageiro e começou a agredi-lo repetidamente, informou o PYOK.
O comissário de bordo se levantou para conter Rulamka e outros ageiros, junto com um segundo comissário, também intervieram. Inicialmente, o agressor conseguiu se soltar e correu de um lado para o outro na cabine, mas acabou sendo contido. Ao desembarcar em Washington, Rulamka teria afirmado que estava na capital para ver Donald Trump.
Ele já era conhecido pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA desde 2014, quando foi identificado como um imigrante que permaneceu no país além do período autorizado. No entanto, o processo de imigração ainda está em andamento. O suspeito permanece sob custódia e deve comparecer ao tribunal na sexta-feira (14).
Caso seja condenado pela acusação atual, Rulamka pode pegar até um ano de prisão. No entanto, ageiros indisciplinados costumam ser acusados de interferir no trabalho da tripulação, crime que pode resultar em até 20 anos de prisão federal e multa de US$ 250 mil.
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