
Um empresário de 41 anos foi preso após abusar sexualmente de uma comissária de bordo durante a escala de uma aeronave em um aeroporto na Irlanda.
A atitude do empresário Arturs Nagornijs, da Letônia, deixou com medo e aos prantos a comissária de bordo de apenas 18 anos e que estava na companhia aérea há 6 semanas. A situação foi considerada como “desprezível” pela juíza do caso, Treasa Kelly.
De acordo com o site Indenpendent, o caso ocorreu na última quarta-feira, 9 de fevereiro, no voo de Nice, na França, para Riga, na Letônia, com uma conexão em Dublin, na Irlanda.
Durante parte do trecho, a tripulação começava a ter as primeiras informações sobre o comportamento do empresário, que já se encontrava bêbado e estava causando desconforto a uma senhora que estava ao seu lado. Segundo relatos, por algumas vezes, o ageiro deitou sobre o colo da idosa.
Após receber orientações da tripulação, Nagornijs acatou, mas pouco tempo depois voltou a incomodar a ageira. Os comissários de bordo então resolveram não interferir na situação, devido à aeronave estar em processo de pouso no aeroporto em Dublin.
Após a chegada e durante o desembarque dos ageiros, o empresário se trancou no banheiro, recusando-se a sair. Após muitas tentativas, Nagornijs saiu e se dirigiu até alguns assentos, onde urinou sobre eles e em seu próprio corpo.
Após todos os problemas, o ageiro foi convidado a pegar seus pertencer e sair da aeronave. No entanto, devido a sua nacionalidade, teve problemas em entender outro idioma falado pelos tripulantes.
Sentado em um assento e enquanto a comissária esperava por um aparelho celular para conseguir se comunicar através do Google Tradutor, Nagornijs colocou sua mão por debaixo da saia e entre as coxas da tripulante, que se afastou assustada e começou a chorar.
Diante da situação, o comandante foi informado sobre o ocorrido e solicitou apoio da força policial da Irlanda, que retirou o ageiro da aeronave sob custódia.
O empresário permaneceu preso, mas foi posteriormente estipulada uma fiança de € 2.000 (cerca de R$ 14.100) para ser liberado, além de ser obrigado a entregar seu aporte e comparecer duas vezes por dia na estação Ballymun Garda para deixar sua , permanecendo na jurisdição do país.
O caso segue para o tribunal, onde a juíza deverá decidir sobre seu futuro.
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