O International Airlines Group (IAG) anunciou lucro líquido de 431 milhões de euros em 2022, o que representa uma recuperação significativa em comparação aos 2,9 bilhões de prejuízo no ano anterior. Apesar do resultado positivo, a IAG obteve menos lucro do que sua principal concorrente, a Air -KLM, que anunciou lucro líquido de 728 milhões na semana ada.
O CEO da IAG, Luis Gallego, disse que espera que 2023 seja um ano de forte recuperação, com forte demanda por viagens de lazer. Gallego também disse que as cinco companhias aéreas da IAG se beneficiaram da reabertura dos principais mercados, mas que ainda há incertezas econômicas e geopolíticas.
O grupo faturou 19,5 bilhões de euros com a venda de agens e 1,6 bilhão com o transporte de carga. As receitas totais alcançaram 23,1 bilhões de euros, contra 8,5 bilhões de euros em 2021. Em contrapartida, os custos da IAG aumentaram 94%, para 21,8 bilhões de euros.
A subsidiária espanhola de baixo custo Vueling voou com a maior capacidade de 98,2%. A Iberia alcançou 87,1%, e a Aer Lingus 86,8%. A British Airways ficou estagnada em 70,3%, devido a restrições de capacidade em Londres Heathrow e à grande ausência do mercado asiático.
De acordo com o plano de transformação da companhia, a IAG espera retornar aos níveis de lucro pré-coronavírus dentro de alguns anos. Neste ano, a empresa espera um lucro operacional excluindo itens especiais de 1,8 a 2,3 bilhões de euros. O total de funcionários da IAG será ampliado em mais 4,1 mil, além dos 7,4 mil já contratados no ano ado. A companhia também receberá 29 novas aeronaves da Airbus e da Boeing.
Ontem, o IAG anunciou que chegou a um acordo com a Globalia para a compra dos 80% restantes da Air Europa por 400 milhões de euros. Se autorizada pelos reguladores, a negociação adicionará poder ao grupo britânico.
