Dando continuidade à formação operacional dos futuros pilotos de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), os 12 estagiários do Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAV) – Esquadrão Gavião – participaram, em abril, de importantes atividades de capacitação para atuação em cenários de emergência sobre a água.
As instruções ocorreram em duas etapas: o treinamento preparatório, com apoio da equipe de Busca e Salvamento (SAR) da Base Aérea de Natal (BANT), e o treinamento oficial na Unidade de Treinamento para Escape de Aeronaves Submersas (UTEPAS), localizada na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro (RJ).
No treinamento local, realizado na BANT, os estagiários receberam instruções teóricas e práticas sobre escape submerso. A Esquadrilha SAR foi responsável pela condução da atividade, reando técnicas de apneia, flutuação, natação e equalização de pressão, além do correto manuseio do colete Mustang Survival Vest (MSV) e do dispositivo respirador de emergência Helicopter Aircrew Breathing Device (HABD).
A atividade incluiu simulação prática, em ambiente controlado, de escape submerso pós-acidente aéreo, com uso de estruturas que reproduzem a cabine de uma aeronave, permitindo aos estagiários exercitarem o desprendimento de cintos e a evacuação submersa com segurança.
Após o preparo inicial, os estagiários se deslocaram para o Rio de Janeiro, onde realizaram o Treinamento de Escape Submerso na estrutura da UTEPAS, da Marinha do Brasil. Durante o treinamento, os militares aram por várias fases de instrução, como salto de plataformas, descida em tubo de mergulho, travessia com agem submersa pelo módulo e evacuação do módulo que simula uma aeronave em amerrissagem.
Durante o treinamento, os estagiários foram acompanhados pelo instrutor, Capitão Aviador Rogério Yan Sarkis Hanada. “Essa fase do curso é fundamental para a formação operacional dos estagiários, pois permite o contato direto com situações que simulam a realidade de uma emergência, desenvolvendo a capacidade de reação e tomada de decisão em cenários de escape de aeronave“, comentou.
Ao final da atividade, todos os participantes foram considerados aptos a prosseguir nos voos sobre a água, com maior preparo técnico e psicológico para enfrentar cenários de emergência.
Informações da Força Aérea Brasileira
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