
A Royal Air Force, a Força Aérea Real Britânica, comemorou no último final de semana o 10º aniversário da aeronave de transporte Airbus A400M Atlas. Desde que o primeiro exemplar da frota de 22 aeronaves foi entregue na base de Oxfordshire em 17 de novembro de 2014, o Atlas provou repetidamente seu valor em uma variedade de operações.
O modelo se tornou um recurso vital para as forças armadas globais, demonstrando desempenho, adaptabilidade e resiliência em apoio tanto a missões militares quanto humanitárias.
O Atlas se destacou em operações de socorro no Caribe e contribuiu para a resposta militar à COVID, transportando pacientes, equipamentos e vacinas. Teve um papel crucial na evacuação de pessoas do Afeganistão e do Sudão, e mais recentemente entregou suprimentos por lançamento aéreo em Gaza.
Operado por quatro esquadrões na RAF Brize Norton, um Atlas também está baseado nas Ilhas Malvinas (Falklands), fornecendo cobertura de Reconhecimento Marítimo, Busca e Salvamento, e evacuação médica no Atlântico Sul. Com a capacidade de reabastecimento em voo, o Atlas também pode lançar suprimentos na Antártica.
No ano ado, um Atlas da RAF realizou o voo mais longo já registrado por este modelo, voando sem escalas por 22 horas de RAF Brize Norton até Guam, no Pacífico.
Até o momento, cerca de £ 1,36 bilhão de libras esterlinas (R$ 9 bilhões de reais) foram gastos com fornecedores do Reino Unido pelo programa A400. Todas as asas da aeronave são fabricadas em Filton (Bristol), e o 150º conjunto de asas foi entregue neste mês.
O Atlas é uma aeronave turboélice de quatro motores capaz de transportar 37 toneladas de carga por longas distâncias, alcançar locais remotos e desafiadores, e operar em pistas curtas e não pavimentadas. Tornou-se indispensável para operações críticas em ambientes diversos. Até agora, o A400M acumulou mais de 200.000 horas de voo, destacando sua confiabilidade e importância em missões que vão do apoio ao combate ao socorro em desastres.
O A400M possui aviônicos avançados, controles fly-by-wire e um cockpit totalmente digital, permitindo operações eficientes, navegação precisa e redução da carga de trabalho dos pilotos. Apresenta desempenho excepcional em pistas curtas, podendo operar em pistas não preparadas ou semi-preparadas, tudo isso utilizando óculos de visão noturna.
No ano ado, o AEROIN teve a oportunidade de fazer uma entrevista exclusiva com um dos pilotos do Atlas da Royal Air Force:
Com Informações da Comunicação Social da RAF