
A Força Aérea Mexicana (FAM) sofreu um duro golpe nesta terça-feira (21), quando um de seus poucos caças operacionais se acidentou no norte do país.
O incidente envolveu um caça Northrop F-5E Tiger II no Aeroporto de Chihuahua. A aeronave apresentou uma falha em um dos trens de pouso principais, que não se estendeu completamente, fazendo com que a asa arrastasse pela pista durante o pouso.
Com isso, o México a a contar com apenas três caças ativos: dois F-5E e um F-5F, versão biposto usada para treinamento. Na América Latina, além da FAM, o caça Tiger II também é operado por Brasil, Chile e Honduras. No entanto, o México historicamente mantém a frota com a menor capacidade operacional entre esses países.
Por ter os Estados Unidos como vizinho e não enfrentar ameaças de grande escala nas proximidades, a FAM prioriza aeronaves com uso prático voltado à patrulha de fronteiras, combate ao narcotráfico e missões de apoio humanitário. Atualmente, não há planos para aquisição de novos caças, já que o país não identifica uma demanda estratégica para garantir superioridade aérea — uma vez que as ameaças enfrentadas são, em sua maioria, aeronaves civis utilizadas pelo tráfico de drogas.
🇲🇽| Un avión caza F-5 Tiger II de la Fuerza Aérea Mexicana sufrió un accidente este lunes en el Aeropuerto de Chihuahua. Las autoridades aún no han confirmado oficialmente las causas del incidente ni el estado de la tripulación.
— Radar Austral (@RadarAustral_) May 20, 2025
México cuenta con solo tres unidades operativas de… pic.twitter.com/tYXR0hbjso