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FAB garante segurança aérea durante o G20 com operações coordenadas e alto índice de pontualidade

Imagem: DECEA

A Força Aérea Brasileira (FAB) atuou em várias frentes para garantir a segurança e a fluidez dos voos de chefes de Estado e de Governo de 40 países, além de representantes de 15 Organizações Internacionais, durante a Reunião da Cúpula de Líderes do G20.

Uma dessas frentes foi a ativação da Sala Master de Comando e Controle, no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), onde militares da FAB, representantes de órgãos governamentais e entidades do setor de aviação estiveram de prontidão para coordenar as operações aéreas e monitorar as chegadas e partidas dos voos dos chefes de Estado.

Para o chefe da Sala Master, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha, os resultados positivos foram fruto de planejamento, coordenação e integração entre as organizações envolvidas.

Reunimos todos os órgãos responsáveis pela tomada de decisão na Sala Master, fizemos a coordenação com a defesa aérea e todas as aeronaves chegaram e partiram com segurança. É uma experiência que nós temos de longa data, adquirimos essa expertise e aplicamos novamente na Sala Master, sendo muito importante para a segurança do evento”, avaliou o oficial-general.

O evento exigiu coordenação entre o controle de tráfego aéreo e a defesa aérea para assegurar que as restrições fossem cumpridas. Uma Célula de Operações Local de Defesa Aérea foi ativada no Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ) para atuar no controle das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo.

Aumento da demanda do tráfego aéreo

Os números demonstram a dimensão deste grande evento. Segundo dados do CGNA, entre os dias 16 e 19/11, o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, registrou uma média de 1.510 movimentos aéreos, enquanto o Aeroporto Santos Dumont atingiu cerca de 282 movimentos nos dias 16 e 17/11, entre pousos e decolagens.

O controle de tráfego aéreo também superou as expectativas. O índice de pontualidade dos voos atingiu a marca de 95%. Por meio do Sistema de Aprovação de Voo (SIAV), cerca de 2.150 planos de voo foram aprovados pelo CGNA e pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), autorizando as aeronaves a voarem nas áreas de exclusão durante o período em que estavam ativadas.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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