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Ex-gerente de aérea confessa esquema de corrupção que resultou em US$ 1,6 milhão em propina

Um ex-gerente sênior da United Airlines no Aeroporto Internacional Liberty de Newark, Nova Jersey, itiu ter recebido subornos e propinas que totalizam cerca de US$ 1,6 milhão ao longo de oito anos, visando garantir contratos lucrativos para uma empresa que fornece serviços de aviação no aeroporto.

Edward Dolphin, de 65 anos e residente em Tomball, Texas, se declarou culpado de conspiração para cometer fraude eletrônica, após uma longa investigação sobre corrupção na companhia aérea com sede em Chicago. Ele enfrenta uma pena de até 20 anos de prisão.

De acordo com uma queixa criminal apresentada em um tribunal distrital de Nova Jersey, Dolphin era responsável por adjudicar contratos a fornecedores que prestavam diversos serviços à United Airlines no aeroporto de Newark.

A investigação revelou que Dolphin começou a receber propinas de uma empresa fornecedora de serviços no aeroporto em 2014, quando a United Airlines buscava expandir seu estacionamento para funcionários.

Em troca de uma parte da comissão obtida com o arrendamento do terreno para o estacionamento, Dolphin teria convencido a United a firmar um contrato com a empresa imobiliária responsável pela área.

Desde então, ele começou a receber um pagamento mensal da empresa de serviços, que durou oito anos. Até o final de 2022, esses pagamentos haviam crescido para R$ 31.500 mensais, com a empresa agora fornecendo serviços de sala de correio, lounge para funcionários, segurança de bagagens e gestão do quarto de equipamentos.

Dolphin também estabeleceu relações com outra empresa corrupta, compartilhando informações sobre propostas concorrentes para um contrato de transporte que a United estava prestes a conceder, garantindo que a empresa pudesse apresentar a menor oferta. Por sua ajuda na conquista do contrato de transporte, ele supostamente recebeu R$ 70 mil em propinas.

Além disso, Dolphin começou a ajudar outras duas empresas a obter contratos com a United em Newark, em troca de subornos significativos. O primeiro contrato envolvia serviços de remoção de neve e o segundo, serviços de limpeza de aeronaves. Os promotores acreditam que Dolphin recebeu mais de meio milhão de dólares para facilitar a vitória dessas empresas nos contratos.

Após a confissão de Dolphin, Terence G. Reilly, agente especial interino em Newark, comentou: “Os esquemas concebidos e executados por esses indivíduos para defraudar a companhia aérea que opera no Aeroporto de Newark são repreensíveis. Aqueles que se beneficiaram com ganhos monetários e de alto valor estão sendo responsabilizados pela corrupção que esperavam ar despercebida.

Dolphin está agendado para ser sentenciado em 24 de junho. Outros dois réus também têm audiências de sentença programadas para junho e julho de 2025, respectivamente.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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