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Europa orienta companhias aéreas a evitar voos sobre Israel e Líbano devido a risco elevado

Aeroporto de Beiture – Foto por Francisco Anzola

Reguladores de aviação europeus alertaram as companhias aéreas a evitar voar sobre Israel e Líbano em todas as altitudes até o final de outubro. Essa medida foi tomada em decorrência da “intensificação geral dos ataques aéreos e degradação da situação de segurança”, após a recente morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em uma série de bombardeios em Beirute implorados por Israel.

Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) emitiu um boletim informativo sobre zonas de conflito, indicando que atualmente existe um “alto risco para a aviação civil”, dado o aumento das tensões entre o Hezbollah e Israel.

O boletim destaca que “considerando o conflito atual entre o Hezbollah e Israel, há um alto risco para a aviação civil”. O cenário é agravado pelos lançamentos de foguetes, mísseis e drones a partir do Líbano, em resposta aos ataques aéreos israelenses e ao fogo de artilharia, incluindo a ativação sistemática de sistemas de defesa aérea.

A posse por parte do Hezbollah de mísseis de cruzeiro e balísticos capazes de operar em todas as altitudes, juntamente com a presença de ativos aéreos em várias altitudes, aumenta a probabilidade de identificação incorreta e erros de cálculo. O boletim ainda ressalta que “mísseis de cruzeiro e drones armados de grau militar lançados por aliados do Hezbollah criam preocupações adicionais quanto à segurança do espaço aéreo na região”.

Tel Aviv foi alvo de um míssil de cruzeiro disparado por rebeldes Houthi no Iêmen na noite de quinta-feira, embora as Forças de Defesa de Israel tenham conseguido interceptá-lo em alta altitude antes que chegasse à cidade mais populosa do país.

Até agora, a EASA havia permitido que as companhias aéreas continuassem operando voos para Israel, confiando que as autoridades de aviação locais pudessem gerenciar eficazmente os riscos potenciais para os aviões comerciais.

Entretanto, o boletim de sábado avisa que “considerando a intensidade atual do conflito, é considerado um alto risco para a aviação civil“. Muitas companhias aéreas europeias já haviam suspenso voos para Israel e Líbano ou evitado sobrevoar a região devido à escalada dos conflitos entre Israel e o Hezbollah.

Grupo Lufthansa cancelou todos os voos para Tel Aviv até, no mínimo, 14 de outubro, enquanto a British Airways anunciou a suspensão de serviços para Israel até segunda ordem. A companhia aérea de baixo custo EasyJet decidiu suspender voos para Tel Aviv até março de 2025, enquanto a Ryanair espera retomar suas operações na cidade israelense no final de outubro.

A Air operou voos para Tel Aviv de seu hub em Paris entre 21 e 27 de setembro, mas também cancelou voos para Israel pelos próximos dois dias devido à situação de segurança. A Virgin Atlantic planejava retomar seu serviço de Londres Heathrow para Tel Aviv no dia 25 de setembro, após quase um ano de ausência, mas foi forçada a adiar o início da operação devido à segurança instável na região.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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