A fabricante brasileira de aviões Embraer acredita na volta dos voos, com maior potencial aos jatos regionais, e tem dedicado esforços para angariar mais vendas.

A empresa afirmou durante a Reunião Geral Anual (AGM) da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), que está em discussão com potenciais clientes nas Américas do Norte e do Sul, Europa e Ásia para o E2, que é a família dos maiores aviões civis já feitos no Hemisfério Sul.
Segundo Arjan Meijer, CEO da Embraer Aviação Comercial, a empresa pretende entregar entre 60 e 70 jatos comerciais esse ano, bem acima dos 50 entregues por ano desde o início da pandemia. O foco da fabricante será nas empresas que querem ter aviões mais eficientes e menos poluentes, diversificando sua frota e malha. A pressão do preço dos combustíveis pode beneficiar a fabricante brasileira.
Ainda segundo Arjan, o problema de falta de pilotos, comissários e outros funcionários de empresas aéreas “tem aumentado a preocupação” do setor, mas deve ser resolvido no curto prazo. Já a inflação e a alta do combustível são pontos mais complicados de resolver e devem aumentar o custo de operação da indústria aeronáutica no geral.
Novos pedidos não foram anunciados ainda, mas pode-se esperar alguma novidade dentro de um mês, durante a feira de Farnborough. A alta dos combustíveis é um dos principais temas sendo discutidos na IATA AGM, na qual o AEROIN está com uma cobertura presencial com detalhes exclusivos.
A cobertura completa do AEROIN na 78ª AGM da IATA, direto de Doha, pode ser conferida neste link.