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Embraer empurra para 2040 o desenvolvimento de aeronaves movidas a células de hidrogênio

Imagem: Divulgação – Embraer

A fabricação de tecnologias de propulsão inovadoras revelou-se mais desafiadora do que o esperado, levando o engenheiro-chefe da Embraer a prever que sua equipe precisará até 2040 para levar uma aeronave alimentada por células de combustível de hidrogênio ao mercado. Anteriormente, a empresa brasileira havia projetado que seu conceito para tal aeronave poderia estar pronto até 2035.

De acordo com o FlightGlobal, em 18 de novembro, durante o dia do investidor da Embraer em Nova York, o vice-presidente de engenharia e desenvolvimento tecnológico, Luis Carlos Affonso, afirmou que os obstáculos técnicos exigirão mais tempo para serem superados.

“Nosso avião movido a células de combustível de hidrogênio… costumávamos dizer que poderia estar pronto até 2035. Agora estamos dizendo mais em direção a 2040”, afirmou Affonso. “Houve um pequeno ajuste, dada a natureza desafiadora do desenvolvimento tecnológico, seja em baterias ou em células de combustível”.

A Embraer está estudando a possível criação de uma aeronave movida a células de combustível de hidrogênio, além de outros tipos de baixa emissão, por meio do seu projeto Energia, revelado em 2021.

Vale ressaltar que o projeto Energia não inclui nenhum programa formalmente lançado para o desenvolvimento de aeronaves e é separado do desenvolvimento de táxis aéreos elétricos pela subsidiária Eve.

O projeto Energia originalmente incluía quatro aeronaves conceituais: dois modelos para nove ageiros (um híbrido-elétrico e um totalmente elétrico), um para 19 assentos movido a células de hidrogênio, e um para 35-50 assentos com motores que queimam hidrogênio.

Desde então, a empresa ajustou seu portfólio duas vezes, eliminando os modelos para nove ageiros e a motorização totalmente elétrica, concentrando-se em aeronaves maiores. A família Energia agora engloba aeronaves de 19 a 50 assentos movidas por três tipos de propulsão: híbrido-elétrico, células de combustível de hidrogênio e turbinas a hidrogênio.

“Essas tecnologias se mostraram mais difíceis do que o esperado”, disse Affonso, acrescentando que os sistemas de baterias e hidrogênio não evoluíram tão rapidamente quanto se esperava.

Ele também mencionou que a Embraer continua avançando com os conceitos do Energia, mas deixou em aberto a possibilidade de que o foco da empresa poderia mudar. “Os estudos da Energia garantirão que a Embraer esteja pronta quando chegar a hora, se essa for a estratégia da empresa no futuro”, afirmou.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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