A entrada da companhia aérea de bandeira da Índia no mercado regional pode beneficiar a fabricante brasileira Embraer. No ado, a Air India já teve sua subsidiária regional, que voava com turboélices ATR 72 e jatos regionais canadenses Bombardier CRJ-700, porém esta empresa não foi incluída na privatização e hoje opera como Alliance Air, sob a coordenação do governo indiano.
Por outro lado, a concorrente IndiGo continua operando seus turboélices ATR, e recebendo subsídios do governo por meio de um programa de apoio à aviação regional chamado UDAN.
Visando estes subsídios, o TATA Group, dono da Air India junto da Singapore Airlines, está analisando uma expansão regional, como informa o portal LiveMint, citando fontes internas na companhia aérea.
As opções seriam para retornar com as operações do ATR na frota ou adquirir jatos regionais, abrindo uma lacuna de venda para a Embraer, principalmente com o E175-E1 que já é operado pela concorrente StarAir, e está em plena produção no Brasil, com também opção de compra no mercado de usados.
Caso os planos sigam em frente, uma decisão deve ser anunciada até 2025, quando a Air India deverá completar sua transformação promovida pela privatização, com a integração e fusão completa da empresa mãe com a subsidiária de baixo custo Air India Express.
