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Em novo capítulo da aviação chinesa, Air China e China Southern recebem os primeiros jatos C919

Air China e China Southern Airlines se tornaram as segunda e terceira companhias aéreas chinesas a incorporar o jato de ageiros C919, desenvolvido pela fabricante nacional COMAC, ao receber suas primeiras aeronaves na quarta-feira (28), conforme reportado pela China Central Television (CCTV).

O modelo C919 entregue à Air China possui uma configuração de 158 assentos, distribuídos entre oito na classe executiva e 150 na classe econômica. É previsto que cada companhia aérea receba mais dois jatos C919 até o final deste ano, segundo a mídia doméstica Yicai.

A COMAC visa penetrar em um mercado de jatos de ageiros que tem se mostrado dominado por fabricantes ocidentais, como Airbus e Boeing, um setor que ou por períodos de escassez de aeronaves e uma crise de segurança envolvendo a Boeing.

O C919 entrou em serviço doméstico pela primeira vez em maio do ano ado, com a China Eastern Airlines, que atualmente opera sete dessas aeronaves.

As três maiores companhias aéreas estatais da China – Air China, China Southern e China Eastern – já encomendaram 100 unidades do C919 cada uma, enquanto a COMAC anunciou que o total de pedidos já ultraa a marca de 1.000 jatos. O C919 é projetado para acomodar até 192 ageiros e compete diretamente com as linhas Boeing 737 MAX e Airbus A320neo.

Em um movimento estratégico, a COMAC aumentou suas metas de vendas e produção para este ano e está promovendo o C919 no exterior, especialmente em mercados em crescimento, como o Sudeste Asiático e a Arábia Saudita, ao mesmo tempo em que trabalha no desenvolvimento de um projeto de aeronave de fuselagem larga.

A Zhongtai Securities previu que a COMAC poderia produzir até 100 aeronaves por ano até cerca de 2030, elevando o total de jatos fabricados para mais de 1.000 até 2035. Em comparação, a Airbus entregou 735 aeronaves comerciais em 2023, destacando a forte concorrência que a COMAC enfrenta no cenário global.

Entretanto, fontes da indústria alertam que a COMAC ainda tem um longo caminho a percorrer para ganhar espaço internacionalmente, especialmente sem certificações padrão provenientes dos Estados Unidos ou da União Europeia, que a fabricante está buscando, além de exigir aeronaves mais eficientes.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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