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Em mais um ano, DECEA alerta sobre os riscos da soltura de balões na época de festas juninas

Foto por Rafael Freitas cedida ao AEROIN – Reprodução não autorizada

A ocorrência de balões de ar quente não tripulados, popularmente conhecidos como balões juninos, tem sido objeto de preocupação nos meses de maio, junho e julho no Brasil. Esses artefatos, embora carreguem uma tradição festiva em algumas regiões do país, representam um risco potencial para a segurança aérea e para a população em geral, especialmente quando sobrevoam áreas urbanas densamente povoadas.

As campanhas educativas estão entre as ferramentas utilizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) para conscientizar a população sobre o problema.

De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba lideram o ranking de reporte de balões de ar quente não tripulados nessa época do ano. De janeiro a maio de 2024, foram registrados 186 avistamentos. O Aeroporto Santos Dumont (RJ) com 23 reportes de balões, seguido do Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas (SP) com 21 e, por último, o Aeroporto de Bacacheri, Curitiba (PR) com 14.

O perigo aumenta quando as condições meteorológicas não permitem o avistamento e, consequentemente, impedem o desvio que pode ser feito a tempo pelo piloto. Dependendo da massa do balão e da velocidade da aeronave, o impacto da colisão pode chegar a 250 toneladas. Um balão de 15 quilos, por exemplo, considerado pequeno, ao colidir contra um avião que esteja voando a cerca de 300 Km/h causa um impacto de três toneladas e meia.

A prática, além de ser crime, pode provocar graves consequências e põe em risco a aviação, a vida das pessoas e o meio ambiente.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo está atento para a questão envolvendo os balões não tripulados. São adotados procedimentos quando um balão é avistado. A primeira ação tomada pelos controladores de tráfego aéreo ao receber esses reportes é notificar todos os operadores na vizinhança do avistamento do balão. Os pilotos também são alertados quanto a esse tipo de ocorrência por meio do ATIS, uma mensagem periódica gravada que informa sobre as condições do aeroporto e suas proximidades”, esclarece o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha.

Informações do DECEA

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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