Executivos do Aeroporto Internacional de Denver estão enfrentando críticas após uma recente viagem de negócios a Madrid, onde cada um dos nove executivos gastou entre US$ 9 mil e US$ 19 mil em agens aéreas. O caso, noticiado pelo CBS News Colorado, levanta questões sobre a responsabilidade fiscal e a utilização de recursos.
A equipe, liderada pelo CEO do aeroporto, Phillip Washington, viajou a Madrid em abril de 2025 para uma conferência de três dias sobre terminais aeroportuários. Todos os executivos voaram em classe executiva ou primeira classe em todos os trechos da viagem.
O custo total da viagem foi de US$ 165 mil, resultando em uma média de US$ 18 mil por viajante, incluindo agens, hotéis, refeições, custos da conferência e transporte terrestre.
O que gerou maior indignação pública foi o valor elevado gasto nas agens aéreas. O bilhete mais barato custou mais de US$ 9 mil, enquanto o mais caro ultraou os US$ 19 mil, apenas para os voos entre Denver e Madrid.
Defesa dos Executivos
Os executivos defenderam suas despesas, com Washington afirmando que “nossa política nos permite fazer isso” e ressaltando a necessidade de “começar a trabalhar imediatamente após a chegada”, já que eles “literalmente vão do avião para uma reunião ou conferência”. No entanto, o CBS destacou que a equipe chegou um dia antes do início da conferência, o que levanta questões sobre a necessidade de tais gastos.
A Chefe de Gabinete do CEO também foi criticada por ter violado a política de viagens da empresa, que permite adicionar no máximo dois dias úteis a uma viagem de trabalho, para evitar que viagens de trabalho sejam usadas como ponto de partida para férias prolongadas. Contudo, ela retornou da Europa duas semanas depois do evento.
Washington também justificou os altos custos afirmando que “esses gastos podem parecer altos, mas são um investimento em nossa equipe” e que “enviamos quem enviamos, e isso trará dividendos enquanto construímos essa infraestrutura.”
