
Um incidente abalou o Aeroporto de East Midlands, na Inglaterra, quando uma comissária de bordo da TUI Airways sofreu ferimentos graves ao cair de uma porta aberta de um Boeing 737.
O acidente ocorreu na segunda-feira, 16 de dezembro, enquanto o voo BY-7158 se preparava para decolar rumo a Lanzarote, nas Ilhas Canárias. Investigadores de acidentes foram imediatamente acionados para dar início a uma investigação completa sobre o ocorrido.
Por volta das 16h30, o Serviço de Ambulâncias de East Midlands recebeu o chamado de emergência e rapidamente se dirigiu ao local, transportando a comissária ferida para o Queens Medical Centre, em Nottingham.
Testemunhas a bordo relataram que todos os ageiros já estavam embarcados e as portas fechadas para a decolagem, quando uma das portas principais precisou ser reaberta pela tripulação.
Contudo, acreditando que as escadas móveis ainda estavam anexadas à aeronave, a jovem comissária caminhou em direção à plataforma. Entretanto, para seu desespero, as escadas haviam sido removidas, levando a comissária a despencar até o asfalto. Devido à seriedade das lesões, uma ambulância aérea foi chamada, juntamente com um socorrista solo de resposta rápida e uma ambulância de emergência convencional.
Este incidente traz à tona um triste recorde de falhas semelhantes em procedimentos aeroportuários. Em 2020, um acidente similar com um comissário da Finnair em Helsinki teve contornos quase idênticos: após a aterrissagem do Airbus A320, as escadas móveis foram repentinamente retiradas, resultando na queda do comissário.
Episódios como estes destacam a necessidade crítica de comunicação e coordenação cuidadosa entre a equipe de solo e a tripulação aérea.