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Drones gigantes dos EUA começam a ser equipados com item que o deixa invisível aos inimigos

O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) começou a equipar seus drones MQ-9 Reaper com um dispositivo de guerra eletrônica, conhecido como T-SOAR, que torna-os quase indetectáveis para radares inimigos.

Como informa o Aviacionline, a revelação foi feita pelo General Eric M. Smith, 39º Comandante do USMC, em um evento na Brookings Institution (vídeo abaixo). Este sistema é parte de uma série de novas capacidades que o USMC está desenvolvendo para um possível embate com a China no cenário do Pacífico.

Segundo o General Smith, o T-SOAR “pode imitar, devo ter cuidado, pode imitar sinais que são enviadas a ele e que ele detecta, vira e devolve. Assim, torna-se um buraco, torna-se um buraco negro. Torna-se quase indetectável.”

O dispositivo parece ser uma versão derivada do Scalable Open Architecture Reconnaissance (SOAR), uma colaboração entre a L3Harris e a General Atomics, projetada especificamente para a família MQ-9 de drones. O SOAR é um poderoso sistema de inteligência eletrônica que detecta, identifica e localiza sinais de radar e comunicação de interesse a longa distância.

Embora ainda careça de confirmação oficial, especula-se que o T-SOAR emprega técnicas de interferência de cancelamento, que detectam emissões de radar inimigas e criam um sinal replicado no sentido oposto, efetivamente anulando o radar e criando um “buraco negro” na detecção.

Essa técnica notável, também conhecida como “furtividade ativa”, permitiria que aeronaves não projetadas para serem furtivas atingissem níveis de observação reduzida semelhantes aos de caças de quinta geração, como o F-117, F-22, e F-35.

Apesar de representar uma ameaça significativa à segurança aeroespacial dos adversários, a eficácia da técnica de interferência de cancelamento depende da precisão com que os sinais de radar do inimigo podem ser detectados, analisados e replicados.

Além disso, radares mais sofisticados podem ser capazes de identificar a diferença entre o sinal original e o sinal replicado. À medida que avança a tecnologia e surgem ferramentas de inteligência artificial cada vez mais avançadas, as técnicas para localizar e analisar esses “buracos negros” deverão melhorar.

Em suma, a interferência de cancelamento discutida poderá representar uma revolução na guerra eletrônica, defendendo drones e outras aeronaves contra a detecção radar e aumentando, assim, sua eficácia operacional.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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