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Desafios econômicos impedem a recuperação do tráfego aéreo na China, indica consultoria

Um novo relatório da Alton Aviation Consultancy aponta que o setor de aviação da China enfrenta uma recuperação mais longa do que o esperado, devido a “desafios econômicos domésticos”, como a fraca demanda do consumidor.

O documento analisa as perspectivas para a aviação em 2025 e conclui que, embora China e Índia sejam consideradas as “duas locomotivas de crescimento” da região Ásia-Pacífico, é “improvável” que a China consiga uma recuperação completa até 2025.

Embora a China tenha tentado atrair viajantes internacionais ao isentar requisitos de vistos, o relatório enfatiza que essa estratégia “ainda não gerou o impacto desejado”. Apesar do tráfego doméstico chinês já ter superado os níveis pré-pandemia de 2019, a recuperação do tráfego internacional tem sido, no mínimo, morna.

A Alton estima que, até o final de 2024, a recuperação internacional estará em torno de 70% em relação aos níveis de 2019.

Em contraste, a Índia tem observado uma demanda por tráfego internacional e doméstico que supera os níveis anteriores à pandemia. Segundo a consultoria, “uma classe média em crescimento e a crescente ibilidade das viagens aéreas, impulsionadas por um aumento na penetração de companhias aéreas de baixo custo, são os principais motores desta perspectiva otimista”.

Além disso, a fusão entre a Air India e a Vistara, finalizada em novembro de 2024, promete “mais estabilidade” para o setor aéreo indiano, embora o relatório da Alton sinalize um ambiente competitivo “intensificado” entre a nova Air India ampliada e a rival de baixo custo IndiGo, que estão se aventurando nos mercados centrais umas das outras.

O relatório também destaca que, no mercado global de aviação, as dificuldades na cadeia de suprimentos e problemas de mão de obra são desafios “primordiais” para 2025, mesmo enquanto o setor continua sua recuperação pós-pandemia.

A Alton observa que “as companhias aéreas ainda enfrentam a limitação de seus planos de expansão de capacidade de curto prazo devido a atrasos na entrega e longos tempos de manutenção”.

Os “impactos persistentes” da pandemia de Covid-19 ainda afetam a cadeia de suprimentos e devem levar anos para serem resolvidos.

Em resposta a isso, a consultoria recomenda “soluções mais abrangentes” para abordar “a natureza estrutural de muitos problemas na cadeia de suprimentos”. Essas soluções incluem a retenção de talentos, o investimento em tecnologia e a diversificação das cadeias de suprimentos.

Por fim, para as companhias aéreas, a prioridade deve ser maximizar a utilização dos recursos de aeronaves, reduzindo os tempos de turnaround e otimizando os horários de voos a fim de aumentar a utilização diária das aeronaves.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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