Em decisão que parece desafiar a lógica de negócios, o CEO da Avatar Airlines retoma uma proposta comercial já tentada sem sucesso por 30 anos e que resultou em processos penais.
Em recente declaração, a Avatar Airlines, tem a pretensão de “revolucionar o setor aéreo”, transformando as reconhecidas aeronaves Boeing 747 (já fora de fabricação) em uma alternativa inovadora e econômica para o transporte de ageiros e carga. A empresa almeja resgatar a “era dos grandes voos”, entregando aos ageiros uma experiência “inigualável” e apresentando ao mercado “novas oportunidades de soluções de transporte comercial”.
A abordagem distinta da Avatar Airlines reside no uso exclusivo do Boeing 747-400, com amplo espaço interno previsto com 581 assentos. A premissa é que dentre os 539 assentos disponíveis na classe econômica, todos sejam oferecidos a um preço de agem que varia de US$19 a US$99, desde que adquiridos com 30 dias ou mais de antecedência.
No ado, a empresa tinha como designação “Family Airlines” e chegou a ter seu fundador preso por fraude fiscal e de valores mobiliários, relacionadas à captação de recursos para o negócio.
Apesar das propostas recorrentes e pouco comuns da Avatar, como a compra de Boeing 747 usados nas redes sociais, e a oferta de ações à British Airways por seus Boeing 747-400, cabe ressaltar que a FAA (istração Federal de Aviação) interrompeu o pedido de certificação da Avatar como companhia aérea em 1993.
Na tentativa de atrair capital, a Avatar Airlines afirmou que sua avaliação é de “mais de US$1 bilhão antes que seu primeiro voo saia do solo”, um feito até então incerto. Em outra estratégia mais controversa, a empresa tentou vender vagas de piloto pelo preço de US$75.000 a US$150.000, prometendo a oferta de antiguidade.
Apesar dos riscos e desafios, a Avatar Airlines segue com ambições de superar as companhias aéreas tradicionais e se estabelecer como uma importante inovadora no setor da aviação comercial.
