Após o governo americano de Donald Trump anunciar sanções à aviação de Cuba, a companhia aérea Cubana teve aviões retomados e precisou suspender diversos voos.

A empresa estatal do país caribenho foi afetada de imediato pela decisão do governo dos EUA de cancelar o registro de qualquer avião de empresas americanas de leasing que estivesse operando pela Cubana.
Segundo o jornal La Nación, voos internacionais para Caracas, Cancún, Cidade do México, Porto Príncipe, Santo Domingo, Martinica e Guadalupe foram suspensos.
Os voos domésticos para Holguín e Santiago de Cuba também foram afetados. Todas estas rotas eram operadas com aeronaves de empresas estrangeiras.
Um destes aviões é o Boeing 737-300 da italiana Blue Panorama Airlines, de matrícula I-BPAG. A aeronave transladada na manhã de ontem (24) para Halifax, no Canadá, provavelmente em retorno para a Itália.
Outro é um Airbus A320 da Jordan Aviation, matriculado JY-JAC. O avião também retornou para seu país de origem, a Jordânia.
A Cubana informou que a retomada destas aeronaves irá causar até dezembro um prejuízo na casa de $10 milhões de dólares. Não existe previsão para repor estas aeronaves e retomar as rotas afetadas.
A decisão, anunciada na terça-feira pelo Departamento de Comércio dos EUA, é seguida da sanção de junho que impede cruzeiros marítimos americanos e jatos privados de voarem para a ilha, em uma maneira de diminuir os visitantes em Cuba.
A razão apontada pelos Estados Unidos para essas novas sanções é que o governo de Cuba estaria apoiando a ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela: