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A Copa Airlines, que já tinha sido avaliada pelo banco suíço UBS como a mais sólida da América Latina, dispensou qualquer ajuda financeira do governo local.
A notícia veio em comunicado da empresa após algumas “fake news” circularem no país afirmando que a empresa tinha solicitado $700 milhões de dólares ao governo do Panamá para ar a crise. A Copa afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para que sobreviva à crise com seus próprios meios, protegendo a maior quantidade de empregos possível.
No Panamá, somente a Copa Airlines é responsável por 14% do PIB do país e emprega em torno de 24 mil pessoas, sendo uma das principais empresas.
Baseado no conceito do Canal do Panamá que conecta o Pacífico e Atlântico, a empresa implementou o sistema de hub no Aeroporto da Cidade do Panamá, conectando agora o Norte e Sul das Américas. A empresa aérea é líder na América Central e no Caribe, sendo a principal transportadora de brasileiros para a região. Além disso, era uma das poucas empresas que voavam para Cuba e Venezuela de maneira regular.
O Panamá, por sua vez, é considerado por muitos um paraíso fiscal devido aos baixos impostos, isenções e a facilidade de abrir empresas de holding, isto, aliado com o modelo de baixo-custo da Copa, com frota homogênea e boa gestão, fizeram-na a companhia a mais saudável da América Latina segundo o banco suíço UBS, que apontava já no mês ado que a empresa é a que tem maior chance de sobrevivência.
Mesmo sem o 737 MAX, que teve seus voos suspensos há mais de um ano, a empresa conseguiu istrar a situação com os aviões 737 NG e Embraer E-Jets atuais, sem precisar de alugar novos jatos. O que se sabe, porém, é que a Copa deve diminuir de tamanho quando a pandemia ar, isto porque acredita-se que a recuperação deverá levar anos.
Em uma entrevista, para a rede TVN, Pedro Helibron, CEO da Copa, disse que espera uma redução na capacidade da empresa aérea, com redução no número de aeronaves, acompanhe.
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