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Consultas médicas nos EUA podem ser mais caras do que voos saindo do Brasil; especialista indica seguro-viagem 5og17

Quando se pensa em viajar aos Estados Unidos, a imagem de destinos turísticos e aventuras emocionantes vem à mente. No entanto, um aspecto que muitos viajantes negligenciam é a possibilidade de enfrentar um revés financeiro significativo caso adoeçam durante a viagem. 9r1w

O sistema de saúde norte-americano, predominantemente privado, pode apresentar custos exorbitantes para cuidados médicos, um risco particular para estrangeiros sem cobertura adequada e com uma cotação cambial girando em torno de seis reais para um dólar.

O preço de serviços médicos nos EUA faz com que custos como de uma simples consulta médica, que varia entre 300 a 500 dólares dependendo da especialidade e região, superem facilmente o valor de uma agem aérea de ida e volta, que, em novembro, podia ser encontrada por R$ 2.139, segundo o Skyscanner.

Atendimentos emergenciais e hospitalares podem elevar ainda mais as despesas. Uma visita ao pronto-socorro pode custar até 3.000 dólares, enquanto uma internação hospitalar pode variar de 2.000 a 10.000 dólares por dia. Quando se trata de cirurgias, os custos são ainda mais alarmantes, podendo ar de 100.000 dólares.

Diante deste cenário, investir em um seguro viagem é não apenas uma escolha prudente, mas essencial para pessoas que planejam viajar aos Estados Unidos, seja a lazer ou negócio.

Conforme explicou Hugo Reichenbach, diretor de operações da Real Seguro Viagem, os planos de seguro cobrem desde consultas e exames até internações e cirurgias, assegurando que o viajante não precise arcar com despesas imprevistas em caso de emergência médica.

Além da assistência médica, os seguros frequentemente incluem cobertura para bagagem extraviada, cancelamento de voos e até cuidados para animais de estimação. Com preços a partir de R$ 20,00 por dia, o seguro viagem pode oferecer tranquilidade e proteção financeira.

“Com o seguro, o viajante pode simplesmente ligar para a central de atendimento em caso de necessidade médica, e em pouco tempo estará recebendo o atendimento que necessita, sem preocupações adicionais com custos”, comenta Reichenbach.

Além disso, a CEO da Real Seguro Viagem enfatiza a relação custo-benefício dos seguros de viagem, comparando com os possíveis custos médicos significativos enfrentados sem a cobertura. O objetivo é que os clientes se preocupem apenas em desfrutar suas viagens, sabendo que estão protegidos contra situações imprevistas.

Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.