
A polícia de Hong Kong prendeu e acusou dois comissários de bordo por alegações de que violaram as regras de combate à disseminação do coronavírus definidas pelo governo local, informou o South China Morning Post nesta terça-feira, 18 de janeiro.
O comunicado da polícia não nomeou a companhia aérea, mas os dois – supostamente homens de 44 e 45 anos – foram posteriormente confirmados como ex-funcionários da companhia aérea Cathay Pacific. Carrie Lam, chefe da polícia, afirmou que “há evidências mostrando que eles violaram regulamentos epidêmicos”.
O anúncio ocorre depois que a Cathay Pacific disse, neste mês de janeiro, que demitiu dois tripulantes suspeitos de violar os protocolos contra a Covid-19.
A polícia disse que a dupla retornou a Hong Kong dos EUA em 24 e 25 de dezembro e depois “conduziu atividades desnecessárias” durante o período de isolamento domiciliar. Ambos mais tarde testaram positivo para a cepa Ômicron de rápida disseminação.
Eles foram libertados sob fiança e seu caso será ouvido em tribunais separados em 9 de fevereiro. Se condenados, eles podem enfrentar até seis meses de prisão e multa de até HK$ 5.000 (US$ 642). Eles receberam alta do hospital após o tratamento, de acordo com a mídia local.
Hong Kong está seguindo a abordagem de tolerância zero da China continental para controlar a Covid-19, enquanto o resto do mundo se adapta para viver com o coronavírus. No entanto, ao contrário do continente, Hong Kong, como um centro financeiro global, é bastante dependente de viajantes de negócios e mercadorias importadas.