
Um Boeing 737 MAX da TUI Airways, com 189 ageiros a bordo, foi forçado a fazer um procedimento de emergência na última quinta-feira (06) após colidir com dois cisnes durante a decolagem do Aeroporto de Londres-Gatwick.
A aeronave, de dois anos de uso, partiu às 9h20 do dia 6 de fevereiro com destino a Cabo Verde, popular destino de inverno na costa da África Ocidental, mas a subida foi interrompida quando as aves atingiram o nariz e o para-brisa da cabine de comando.
A uma altitude de aproximadamente 300 metros, os pilotos emitiram um sinal de “mayday” (pedido de socorro) e iniciaram um padrão de espera sobre West Sussex antes de retornar prioritariamente ao Aeroporto de Gatwick, onde foram recebidos pelos serviços de emergência.
Após o pouso seguro, os danos à aeronave ficaram evidentes: furos no radome (cúpula do nariz) e no de pressão, além de respingos de sangue no para-brisa rachado da cabine.
O impacto foi tão severo que a aeronave precisou de reboque em solo para retornar ao portão, onde os ageiros desembarcaram. O avião foi imediatamente retirado de serviço para reparos. Embora colisões com aves sejam comuns, elas podem causar danos significativos a aeronaves comerciais.
O para-brisa de um Boeing 737 MAX é composto por três camadas para garantir máxima resistência: duas de vidro (externa e interna) e uma intermediária de vinil, projetada para manter a integridade da estrutura mesmo que as outras camadas se quebrem. No entanto, impactos com aves de grande porte, como cisnes e gansos, ainda representam um risco significativo.