Mike Whitaker, da Federal Aviation istration (FAA), anunciou sua renúncia efetiva para o dia 20 de janeiro de 2025, coincidindo com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Durante seu período à frente da FAA, Whitaker destacou-se por impulsionar avanços significativos na segurança aérea, modernização do espaço aéreo e implementação de novos regulamentos para aeronaves de decolagem e pouso vertical.
Whitaker foi nomeado por Joe Biden e iniciou seu mandato em 27 de outubro de 2023. Em nota à equipe, ele afirmou que sua gestão foi “a honra de sua vida”, sublinhando os marcos alcançados, como níveis recordes de segurança aérea e uma supervisão mais rigorosa de fabricantes como a Boeing.
Ele destacou ainda a estabilidade da equipe da FAA e a importância de garantir uma transição suave, com Mark House assumindo interinamente a direção até 10 dias antes da mudança presidencial.
Com uma carreira exemplar na aviação, Whitaker tem uma formação sólida, incluindo graduação em Ciências Políticas e Francês pela Universidade de Louisville e um Juris Doctor pela Georgetown University Law Center. Sua trajetória inclui agens por TWA, United Airlines, e como CEO do grupo InterGlobe Enterprises, operando a IndiGo, maior companhia aérea da Índia.
No setor público, destacou-se como Adjunto e Diretor NextGen da FAA entre 2013 e 2016, liderando a modernização do controle de tráfego aéreo. Antes de retornar à FAA, Whitaker foi diretor de operações na Supernal, empresa voltada para mobilidade aérea avançada do Grupo Hyundai.
Seu foco na segurança e modernização do espaço aéreo dos EUA marcou sua gestão, superando metas de contratação de controladores de tráfego aéreo e fortalecendo regulamentações do setor. Com sua saída, a FAA prepara-se para a continuidade dos trabalhos sob a liderança transitória de Mark House.
