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CEO da LATAM alerta sobre possível retomada súbita do horário de verão

O CEO da LATAM Brasil, Jerome Cadier, levantou um importante alerta sobre a possível volta do horário de verão no Brasil.

Atualmente, o governo federal considera retomar o horário de verão como maneira de gerar uma economia energética frente à crise climática, que impacta diretamente no aumento do consumo (devido ao maior calor) e na diminuição de produção de energia no Brasil (por falta de chuvas), que é altamente dependente de usinas hidrelétricas e não de fontes limpas como a solar, eólica e nuclear.

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energéticas, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, como informa a Agência Brasil.

“[A medida] não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário [de verão]”, concluiu o ministro.

Silveira confirmou que, na segunda-feira ada (9 de setembro) determinou ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) que se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano.

Para o CEO da LATAM Brasil, a volta repentina do horário de verão, que foi suspenso em 2019 por economia laminar gerada pela mudança de fuso, poder ser prejudicial à aviação pela falta de antecedência, já que tradicionalmente a troca no relógio se dá no primeiro domingo de novembro, no caso neste ano no dia 3.

“Quando colocamos um voo à venda, definimos todos os voos que conectam entre si para levar e transportar os clientes da melhor forma possível. Os horários de voos internacionais dependem na sua maioria de “slots” nos aeroportos internacionais (hora precisa de pouso ou decolagem autorizada). Estes “slots” são atribuídos às cias aéreas com muita antecedência e não mudam. Se soubermos com bastante antecedência da implantação do horário de verão nos diversos países em que operamos, o planejamento da empresa já os leva em consideração: vendemos o horário que será de fato operado”, afirma Jerome em seu LinkedIn.

Ele continua e fala que a falta de antecedência irá gerar um caos no setor: “agora, se com poucos meses de antecedência, o Brasil decide implantar o horário de verão, todos os voos que conectam este país com os demais (que não mudam de ideia como o Brasil) serão afetados e terão seus horários de partida e chegada alterados. Por consequência, também precisaremos alterar os horários de todos os voos domésticos de conexão. Aí está o inferno: muda a programação inteira e os milhões de clientes que já compraram agens vão ter seus voos alterados”.

Em 2019, o governo havia sido pressionado pelo setor aéreo ainda em abril para decidir se cancelaria ou não a volta do horário de verão, exatamente para dar tempo de fazer um planejamento adequado com menor impacto para os ageiros, funcionários e toda a operação. A decisão acabou sendo antecipada exatamente para dar uma previsibilidade maior às companhias aéreas.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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