
A fabricante de aeronaves americana Boeing está novamente sob pressão após um incidente envolvendo um incêndio de motor em um Boeing 737 de propriedade da Southwest Airlines. Cada incidente envolvendo aeronaves da Boeing está atualmente sob intenso escrutínio da mídia americana, colocando a empresa no foco dos holofotes negativos.
O acidente mais recente aconteceu na última quinta-feira (4), quando um Boeing 737-800 operado pela Southwest Airlines estava se preparando para partir de Lubbock, no Texas, com destino a Las Vegas e a tripulação da cabine de comando recebeu uma indicação de incêndio em um dos motores.
Isso levou à decisão de abortar a decolagem e um avião substituto foi disponibilizado para transportar os 154 ageiros para seu destino final. Como é praxe, a Federal Aviation istration (FAA) está investigando o acidente.
Lubbock Fire Rescue Aircraft Rescue Firefighting (ARFF) units attended a Southwest Boeing 737-8H4 aircraft (N8623F) powered by CFM56-7B27E engines, after flight crew reported a possible engine fire shortly after the plane taxied for flight WN1928 to Las Vegas (LAS) from the gate… pic.twitter.com/vYcRDB9ff2
— FL360aero (@fl360aero) April 5, 2024
Embora incidentes e problemas técnicos sejam comuns, a Boeing está vendo esses problemas sendo vinculados sistematicamente a incidentes como o ocorrido com um 737 MAX 9 da Alaska Airlines que perdeu um da porta durante o voo em janeiro.
Cada incidente, seja uma rachadura em uma janela da cabine ou um pneu perdido, é avidamente associado aos problemas de qualidade enfrentados pela produção atual.
A Boeing se encontra sob uma supervisão rigorosa da FAA, que tem realizado controles extras para garantir a qualidade, não só do modelo MAX, mas de todos os outros modelos da fabricante. Esta nova onda de escrutínio está adicionando uma pressão significativa no já difícil cenário enfrentado pela Boeing.